Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Veículos

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

A vez dos médios

Com dez lançamentos, carros com preços a partir de R$ 60 mil se renovam para acompanhar alta do poder de consumo; novo Golf foi destaque no segmento

FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

Se 2012 foi o ano dos compactos nacionais --com lançamentos de peso, como Hyundai HB20, Peugeot 208, Chevrolet Onix e Toyota Etios--, 2013 ficará marcado pela renovação dos carros médios.

Dez modelos estrearam nos últimos doze meses, entre eles as novas gerações do Ford Focus, do Kia Cerato,do Citroën C4, do Nissan Sentra e do Mercedes Classe A.

Além de serem bem equipados, esses carros trazem outro fator em comum: são todos importados.

Isso deixa transparecer que a indústria nacional não soube acompanhar o aumento do poder aquisitivo do consumidor.

O futuro, no entanto, promete ser diferente. Volkswagen, Audi, BMW e Mercedes já anunciaram que irão produzir automóveis desta categoria no país a partir de 2015.

Um deles é a nova geração do Golf (alemão), que desembarcou no país em setembro. A versão GTI do hatch Volks (R$ 94.990) foi o destaque entre os médios no ranking Folha-Mauá deste ano.

Não só pelos bons números de desempenho apresentados na pista, mas também pelo conjunto. A versão de entrada 1.4 turbo (144 cv) parte de R$ 67.990, mesma faixa do sedã Honda Civic 1.8 flex (140 cv) feito em Sumaré (SP) e igualmente equipado.

Apesar do preço perto de R$ 100 mil, o Golf esportivo que passou pelo teste Folha-Mauá é quase uma pechincha diante de outros "pocket rockets" (foguetinhos), como o Mini Cooper JCW (R$ 141.950) e o BMW 135i (R$ 209 mil), que têm potência e desempenho semelhantes.

A versão GTI traz consigo a força do nome. Puristas, porém, vão sentir falta da tradicional faixa de tecido xadrez no centro dos bancos --o modelo vendido no Brasil tem forração de couro. O exterior também é discreto, caracterizado pelo friso vermelho que corta a grade e os faróis.

Em movimento, o ponto alto do hatch VW é o acerto do chassi, que proporciona ótima dirigibilidade. A suspensão é firme, mas não excessivamente dura. Isso permite que o carro possa ser usado com certo conforto também no dia a dia.

As boas médias de consumo cinfirmam a "urbanidade" do carro, que bebe menos que um Gol 1.6 com gasolina --quando é guiado de forma comedida, é claro.

Com pé cravado no acelerador, os 220 cv aparecem e o turbo "espirra" alto a cada mudança do câmbio de seis marchas e dupla embreagem, fazendo do Golf o médio mais rápido avaliado neste ano.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página