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Híbridos, Prius e Fusion passam por teste de 5.000 quilômetros

Carros foram avaliados ao longo de dois anos; consumo baixo é principal qualidade de ambos

Uso combinado de motores a gasolina e a eletricidade reduz emissões, mas desempenho é contido

EDUARDO SODRÉ EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

"Meu próximo carro será híbrido", disse o empresário Hugo Henrique Baptista, 38, ao conhecer o consumo do Fusion Hybrid. Ele está entre as pessoas que tiveram contato com o sedã da Ford ou com o Toyota Prius em uma das avaliações feitas pela Folha desde outubro de 2011.

Ao todo, foram percorridos 5.108 quilômetros com os híbridos em diferentes testes, simulando situações de uso cotidiano. O objetivo: ver como é rodar com um carro cujo gasto de combustível e emissões são bem menores do que as de carros convencionais, sem ter que abrir mão de potência.

É a combinação de dois motores --um elétrico e outro a gasolina-- que propicia os resultados que encantaram Baptista. Ele percorre cerca de 100 quilômetros por dia com seu Mitsubishi ASX 2.0, fazendo médias próximas a 12 km/l. Em uso semelhante, o Fusion Hybrid registrou consumo combinado (cidade e estrada) de 18,3 km/l.

Nos primeiros testes com o Ford, o desafio foi manter o motor a gasolina em repouso e usar apenas a energia elétrica. Isso significou arrastar-se por vias urbanas em baixa velocidade, pois qualquer acelerada mais forte fazia o 2.0 a combustão acordar.

No caso do Prius, o botão EV permite usar o carro apenas no modo elétrico. Essa função é melhor aproveitada em trechos congestionados.

O convívio com os carros mostrou mais diferenças do que semelhanças. O Prius nasceu como híbrido e, por isso, aproveita melhor o espaço na cabine e tem desenho que o diferencia dos demais Toyota. Já o Fusion Hybrid é um sedã de luxo que recebeu motor elétrico e baterias, instaladas sobre o eixo traseiro.

Os testes incluíram até a simulação de carga máxima, para ver se o motor elétrico do Prius seria suficiente para colocar o carro em movimento nessas condições. Não foi.


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