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Nova BMW foi feita para longas viagens

Versão Adventure da F 800 GS ganha equipamentos de segurança e fica R$ 5 mil mais cara que a versão standard

Assento alto dificulta a vida dos pilotos com menos de 1,70 m, mas dá para rodar muito sem sentir dores

GUILHERME SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A BMW do Brasil teve um bom 2013. Sua linha de motos aventureiras ocupou três das quatro primeiras posições no ranking de emplacamentos do segmento. A principal representante da categoria é a F 800 GS (R$ 42,9 mil), a mais vendida da marca.

Para reforçar a família, a fabricante alemã aposta na recém-lançada versão Adventure, que foi mostrada no Salão Duas Rodas, em outubro. Com preço sugerido de R$ 47,9 mil, é a mais cara da linha.

As aptidões para encarar viagens longas repletas de trechos ruins são reforçadas pelo controle eletrônico de tração, que torna mais fácil o manejo da moto. O tanque de 24 litros (oito a mais que o da 800 GS convencional) é útil em viagens longas, pois reduz o número de paradas para reabastecimento.

Ter mais combustível também ajuda a evitar sustos, pois o marcador de combustível é um tanto otimista --em alguns momentos, parece registrar mais do que realmente há no reservatório.

Demais melhorias da Adventure aparecem nos faróis de neblina bastante potentes, no para-brisa mais alto (sem regulagem de altura) e nas pedaleiras maiores, cuja parte emborrachada pode ser retirada e usada como cravos para rodar na terra.

Quem tem menos de 1,70 m sofrerá com o assento a 89 centímetros do solo no anda e para do trânsito. Ao menos o banco é largo e tem espuma de ótima densidade. Assim, na estrada, dá para rodar muito sem sentir dores na coluna.

Essa BMW sai de fábrica com cavalete central, preparação para carregar malas e protetores para as laterais do motor. O câmbio tem seis marchas e engates precisos, com embreagem a cabo.

Mesmo com suspensão de curso longo, a GS mostrou-se firme e previsível em curvas no asfalto. Nos trechos de terra, agradou pela precisão na trajetória. Quando a roda traseira perda tração, o controle eletrônico "apaga" o motor. Para os mais experientes neste tipo de terreno, há a opção de desligar esse sistema, e o mesmo pode ser feito com o freio ABS.

CONSUMO CONTIDO

O motor de dois cilindros paralelos oferece 85 cv de potência e bom torque (8,5 kgfm a 5.750 rpm). Poderia vibrar menos, mas permite retomadas eficientes e tem consumo contido. Durante os mais de 400 km rodados com a Adventure, a média geral ficou em 18,8 km/l.

Segundo a marca, a nova versão acelera de zero aos 100 km/h em 4,1s e atinge a máxima de 193 km/h. São números dignos de nota para uma "big trail", e bem amparados por poderosos freios a disco.

A principal concorrente da BMW 800 GS é a Triumph Tiger XC 800 (R$ 39,9 mil), modelo mais vendido da fabricante inglesa.


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