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Híbridos, sem dúvida

Veja se os principais questionamentos feitos durante o teste dos carros com dois motores são os mesmos que os seus

Guiar um híbrido é uma forma de fazer amigos. Não por você fica mais simpático em um carro 'verde', mas porque a todo momento pessoas lhe abordam querendo saber como a tecnologia funciona, seja na porta da farmácia ou no próprio trânsito.

Pelo visual incomum, o Prius desperta rapidamente a atenção dos curiosos de plantão. No caso do Fusion, o controle de cruzeiro adaptativo, que freia o carro sozinho para evitar acidentes -e disponível também em versões normais do sedã- acabou recebendo mais elogios que o motor elétrico de emissão zero.

A segunda pergunta mais ouvida foi: "E quanto custa?". Outra vez foi o Toyota que mais impressionou, mas de forma negativa. "Com R$ 120 mil eu compraria um BMW", argumentou um rapaz, proprietário de um Hyundai Veloster.

O governo estuda um projeto de incentivo aos elétricos. Se for aprovado como querem as montadoras, o preço de ambos deverá cair para perto de R$ 90 mil. Em 2013, o segmento emplacou cerca de 400 unidades, ou 0,01% do total.

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Como se passa do modo elétrico para o a combustão?

A operação é comandada eletronicamente, e o painel avisa qual o tipo de motor está em funcionamento no momento e o consumo instantâneo

É preciso plugar o carro na tomada para recarregá-lo?

Essa foi a pergunta mais comum entre os curiosos durante o teste. Nos modelos híbridos tradicionais, como o Fusion e o Prius à venda no Brasil, é o motor a combustão e a energia dissipada nas frenagens, por exemplo, que recarregam as baterias que alimentam o motor elétrico

Onde ficam as baterias?

No Prius, sob o assoalho, na parte central do veículo. No Fusion, sobre o eixo traseiro, o que acaba roubando espaço do porta-malas

É verdade que o Prius tem motor 1.8 e consumo melhor que o de carro 1.0?

Exato. Com 138 cv, o hatch médio da Toyota fez 20,7 km/l de gasolina na cidade. Melhor entre os populares, o Fox Bluemotion (82 cv) alcançou "apenas" 14,1 km/l de média.

Quantos quilômetros precisaria percorrer com cada um deles para compensar a compra?

Levando em consideração versões equivalentes do mesmo modelo ou de similares da mesma marca, 45 mil km, no caso do Fusion, e quase 250 mil km, no caso do Prius.

E em caso de subida íngreme e ultrapassagens, como o híbrido se comporta?

Aí o motor elétrico entra para ajudar o a combustão, funcionando como um "turbo"

Dá para usar apenas o motor elétrico?

Só no trânsito urbano, por poucos quilômetros e sem acelerar forte. Na maior parte do tempo, os motores alternam-se ou funcionam em conjunto. Para gastar pouco, não se deve ter pressa -principalmente ao volante do Fusion Hybrid, que pesa 1.650 kg

Sem barulho

Em um estacionamento, o manobrista reclamou que o Fusion deixado lá acabara ficando no meio da pista porque não "pegava" de jeito nenhum. Na verdade, o carro híbrido não faz barulho quando é ligado, pois o motor elétrico trabalha em silêncio

Dá para passar por áreas alagadas?

Embora as baterias e o motor elétrico sejam bem protegidos, os riscos de problemas são os mesmos enfrentados pelos carros convencionais: calço hidráulico no motor a combustão e pane elétrica, por exemplo. No caso dos híbridos, a maior complexidade deverá elevar o preço do conserto

Carga pesada

Para simular uma situação de plena carga, colocamos 15 sacos de cimento, cada um com 20 kg, no porta-malas do Prius (com o banco traseiro rebatido). Apenas com o motorista (que pesava 65 quilos), o carro não conseguiu transitar usando somente o modo elétrico (EV), quando não gasta combustível

Os dois híbridos foram bem na estrada?

Sim, embora tenham alcançado os melhores resultados na cidade, onde o motor elétrico é melhor aproveitado. Em rodovias com velocidades máximas acima de 100 km/h, vantagens como o baixo consumo ficaram menos evidentes

O Fusion híbrido é melhor de dirigir do que o modelo convencional a gasolina?

Não. A Folha levou para a pista todas as versões do sedã de luxo da Ford e os números mostram que o modelo 2.0 turbo com tração integral, por exemplo, tem 50 cavalos a mais, custa aproximadamente R$ 7.000 a menos e é mais estável e equilibrado. O híbrido só leva vantagem no consumo


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