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Trilhas urbanas

Yamaha XTZ 150 Crosser impressiona pelo estilo off-road, mas freios e desempenho poderiam ser melhores

JOSIAS SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Finalmente surge uma concorrente para a Honda Bros, que lidera sua categoria desde 2006. Em abril, a Yamaha colocará nas concessionárias a XTZ Crosser 150.

Classificada como "motocicleta com conceito de esportivo utilitário" por Marcio Hegenberg, diretor de marketing da Yamaha, a novidade segue o estilo trail (modelos de uso misto).

Assim como a Bros, a Crosser é flex e usa o motor de sua "irmã" de passeio, a Fazer 150, lançada no fim de 2013. A Honda compartilha mecânica com a líder CG 150.

A nova Yamaha se sai melhor em uma estrada de terra do que motos urbanas ("street"), mas não chega a encarar trilhas mais difíceis.

Na estrada, a aventura é limitada pela velocidade máxima --a XTZ Crosser se aproxima de 100 km/h quando abastecida com etanol. A marca afirma que, com gasolina no tanque, chega-se a quase 99 km/h.

RELAÇÃO CURTA

A velocidade final menor em relação a Fazer (que consegue passar dos 110 km/h) se deve a relação final curta, mais conveniente para estradas de terra. O motor de um cilindro (12,2 cv) traz comando no cabeçote e injeção eletrônica de combustível.

Uma aleta lateral direciona o ar para a vela de ignição, com objetivo de melhorar a refrigeração. Seu nome é pomposo: YRCS (Yamaha Ram Air Cooling System).

A Crosser tem desenho imponente e até ousado. Além disso, há suspensões de maior curso com sistema Monoshock (um só conjunto de amortecedor e mola).

Por ser mais alta que uma moto urbana, essa XTZ 150 tem assento do piloto rebaixado para tornar mais fácil a acomodação dos motociclistas de menor estatura.

A Crosser terá duas versões. A mais simples (E) vem com freios a tambor em ambas as rodas, enquanto a topo de linha (ED) ganha disco na dianteira e guidão regulável em duas posições.

Ambas trazem partida elétrica e um painel bastante completo, com conta-giros analógico e mostrador digital concentrando velocímetro, hodômetro parcial e total, marcador de combustível e um indicador de marcha engatada, bastante útil para os menos experientes.

Segundo a Yamaha, o freio mais simples (e menos eficiente) da versão de entrada é o preferido por clientes de regiões remotas, pois apresenta manutenção simples.

Porém, durante os testes, ambos os sistemas de frenagem apresentaram certa demora para começar a atuar em paradas de emergência.


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