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Boa saída é retirar e guardar itens originais

RODRIGO RIBEIRO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Tantos detalhes acabam tornando os milhares de fãs de veículos modificados escolados. Com seu sétimo carro customizado, o pesquisador de campo Erick Domeneghetti, 27, adota uma série de cuidados na hora da revenda e mostra que a aquisição de itens extras deve ser analisada com a necessidade e o prazer do proprietário em mente, e não focada em possíveis lucros ou retornos financeiros.

"Quando eu compro um determinado acessório, já sei se vou mantê-lo ou não no carro na hora da revenda. Geralmente retiro boa parte dos equipamentos, para facilitar a busca por um comprador", explica o pesquisador, que é dono de um Honda Civic 2000 com alterações nos sistemas de escape, suspensão, rodas e pneus.

Mas muitos acessórios são bem vistos pelo mercado. "Quase ninguém compra carro sem rádio. Esse tipo de equipamento até facilita a revenda", afirma Osvaldo Ocanha, do Auto Shopping Cristal. A regra também vale para alarmes, vidros elétricos e películas escurecedoras que respeitem as regras de transparência mínima, itens geralmente procurados pelos consumidores quando não instalados no veículo. Há também os casos em que, se o modelo estiver fora da garantia, o consumidor pode escolher uma opção com bom custo-benefício.

Se, mesmo assim, aquele sistema multimídia de última geração, as enormes rodas de liga-leve ou o kit aerodinâmico que vai diferenciar o carro não saem da sua cabeça, o jeito é abrir espaço na garagem. "Já guardei o escapamento original de um carro para colocá-lo de volta apenas quando quis me desfazer dele", conta Erick. É o preço para obter o melhor valor possível na revenda.


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