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Capitão america

Ícone da indústria automotiva dos EUA, Corvette chega à sétima geração mais dócil, sem perder desempenho

RODRIGO MORA ENVIADO A DETROIT (EUA)

A experiência de guiar um Corvette começa muito antes da primeira válvula se movimentar. Acessar a cabine do maior ícone automotivo norte-americano exige boa forma: é preciso dobrar bem as pernas, curvar bastante as costas e tomar cuidado para não bater a cabeça no teto.

Lá dentro, o motorista encontra uma posição de pilotagem exemplar, traduzida em um volante de diâmetro reduzido, banco abraçando o corpo na medida certa e console central elevado, que deixa a alavanca do câmbio mais próxima da mão.

A visão do longo capô, muito mais ondulado desse ponto de vista, é intimidadora. Pode parecer um detalhe tolo, mas o que os olhos vislumbram diz muito sobre a construção do carro, com o cockpit ancorado o mais baixo possível.

GRAVE E METÁLICO

Motor ligado, e os US$ 1.195 (R$ 2.675) cobrados pelo sistema opcional de escape tornam-se uma pechincha pelo retorno "áudio-emocional" oferecido por um ronco grave e metálico.

Na hora de engatar a primeira, uma pergunta vem à mente: o Corvette é o mesmo cavalo xucro de antes? A resposta é não. Embora não seja um carro para iniciantes, ele deixou de exigir habilidades de piloto profissional.

A começar pela embreagem, quase tão leve quanto a de um sedã médio. O câmbio manual de sete marchas tem engates curtos e precisos, mas que exigem vontade e envolvimento do condutor. E é bom que seja desse modo; afinal, assim deve ser o trato com um superesportivo.


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