Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Veículos

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Geração 90 mil

Segmento de luxo segue no sentido contrário à crise enfrentada por modelos nacionais mais baratos

RODRIGO MORA DE SÃO PAULO

Recorrentes planos de demissões voluntárias, suspensões temporárias de contrato (os chamados layoffs) e a queda de 18% na produção nacional de veículos entre janeiro e maio (sobre mesmo período de 2013) evidenciam a crise enfrentada por fabricantes como Volkswagen, General Motors e PSA Peugeot Citroën.

Segundo previsões da Anfavea (associação nacional das fabricantes de veículos), o setor deve manter o mesmo patamar de 3,6 milhões de unidades comercializadas em 2013 --e a provável estagnação já é vista com otimismo pela entidade.

Na contramão, o mercado de luxo, delineado por modelos com preços a partir dos R$ 90 mil, cresceu cerca de 6% no ano, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

Um dos fatores apontados por empresários do setor é a ascensão financeira do brasileiro. Outro elemento é linha de produtos das marcas, cada vez mais ampla.

Há três anos, nenhum consumidor com cerca de R$ 90 mil na conta bancária imaginaria ficar indeciso entre um Audi, um Toyota ou um Fiat.

Essa inusitada combinação, que reuniu numa mesma disputa marcas generalistas e uma de luxo, foi possível graças a fenômenos até então incompatíveis com a realidade automotiva: a Fiat comprar a Chrysler, a Audi conceber um sedã compacto e a Toyota cobrar R$ 92,9 mil por um Corolla.

Como efeito, modelos com caraterísticas dinâmicas e carrocerias diferentes --Fiat Freemont, Audi A3 Sedan e Toyota Corolla-- viram rivais.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página