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0 a 100 km/h em 3,1 s

Porsche 911 Turbo remete ao lançamento de um foguete e deixa motorista sem respirar ao bater recorde de aceleração no ranking Folha-Mauá

RODRIGO MORA DE SÃO PAULO

Ao romper os 100 km/h em 3,1 segundos, o novo Porsche 911 Turbo se tornou o carro mais rápido a passar pelo teste Folha-Mauá.

Associados friamente numa folha de papel, contudo, tais números têm pouca importância se não forem acompanhados da mistura de medo e excitação que é ser arremessado aos 100 km/h em tão pouco tempo.

O procedimento anterior à arrancada remete ao lançamento de um foguete. Antes de tudo, é preciso ativar o controle de largada apertando o botão "Sport Plus".

Com o pé no freio, aperta-se o acelerador. O giro sobe e um sinal alerta: o "launch control" está ativado. Em tese, basta soltar o pé do freio.

Mas é preciso mais. É preciso coragem para continuar com o pé no acelerador.

O arranque é violento e mais rápido do que os reflexos do motorista, que tem dificuldade para realizar funções básicas, como segurar o volante e respirar. O peito aperta, e os olhos parecem querer saltar do globo.

O 911 Turbo rompe os 100 km/h em 3,1 segundos, mas o motorista demora um pouco mais do que isso para recobrar totalmente os sentidos.

QUASE DISCRETO

Mas o 911 Turbo, que custa R$ 949 mil, não impressiona só na aceleração. A posição de guiar é perfeita, rente ao assoalho. Grande parte da ergonomia é mérito do volante, de pegada e diâmetro impecáveis. O defeito é não ser forrado em camurça, para absorver melhor o suor fruto da adrenalina que não baixa.

A direção é afiada e precisa no ataque mais feroz às curvas. Mas, assim como todo o carro, pode amansar quando o prazer está em desfrutar os luxos da cabine.

Esta é a essência do 911 Turbo: ser um carro luxuoso e confortável num instante e segundos depois se tornar um superesportivo. Mais precisamente, em 3,1 segundos.


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