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Trovão

Suzuki Inazuma 250 tenta compensar preço maior com motor de 2 cilindros, refrigeração líquida e 6ª marcha

GUILHERME SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Lançada na Europa em 2012, a Suzuki Inazuma 250 começou a ser vendida no Brasil em maio, mas mais cara que o previsto.

Com preço estimado em torno de R$ 14,7 mil pelas revendas, a naked, montada em Manaus, teve valor fixado em R$ 15,9 mil. Um tanto salgado diante das tradicionais concorrentes Honda CB 300 R (R$ 12.040/R$ 13.740 com ABS) e Yamaha Fazer 250 (R$ 11.580).

Para (tentar) compensar o preço, a Inazuma (trovão, em japonês) aposta em diferenciais: refrigeração líquida (que economiza combustível ao deixar a temperatura mais estável), motor com dois cilindros paralelos e 6ª marcha. A concorrência traz um cilindro "a ar" e cinco marchas.

A Folha testou uma moto recém-comprada em Tatuí (SP), pois a marca não tinha unidade emplacada para avaliação em tráfego normal.

O porte (9 cm mais comprida e 30 kg mais pesada que a Yamaha Fazer 250) dá a impressão de uma moto maior, a exemplo de uma 400 cc.

ENCORPADA

O design --que remete às linhas da B-King 1300, o que lhe rendeu o apelido de BB King (ou baby king) na Europa-- e a estrutura encorpada são dados pelos dois escapamentos, pelo tanque com vistosas carenagens e pelas luzes de seta incorporadas, além de rabeta larga. Os pneus de aro 17" são generosos.

O ruído do motor (24,5 cv, a 8.500 rpm) agrada. Com torque máximo de 2,25 kgfm, o desempenho não decepciona.

Tanto embreagem como câmbio têm acionamento macio e certeiro. Em espaços apertados, com a moto desligada, sente-se o peso elevado e é preciso certo esforço.

ESPORTIVIDADE

A Suzuki surpreendeu pela ergonomia esportiva, com os semiguidões --de praxe em modelos esportivos-- e a posição de guiar levemente avançada à frente. Algo seguido pelas suspensões, quase desconfortáveis em asfaltos ruins, mas firmes em curvas.

Seu assento é baixo (78 cm do solo) e largo, espaçoso inclusive para o garupa. Peca apenas por ser firme demais na parte do condutor.

No trânsito, a Inazuma tem guidão estreito que esterça a contento, além de mostrar precisão e agilidade em desvios rápidos.

Os freios a disco são eficientes e o manete que aciona o dianteiro oferece regulagem de distância.

Mas a ausência de ABS não condiz com o preço da moto.

Diferenciada, a Suzuki Inazuma tem adjetivos para agradar a quem busca algo além no segmento de 250/300 cc. Resta saber se esse consumidor está disposto a pagar mais por isso.


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