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Dura, Forty Eight é opção para "harleiros" mais tradicionais

Apesar da mecânica bruta, Harley tem rodar firme e prazeroso

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Lançada nos EUA em 2010, a Harley-Davidson Forty Eight é a opção mais rebelde da linha Sportster. Disponível no Brasil desde fevereiro, também é a mais cara da família, partindo de R$ 38 mil.

Seu nome remete ao ano em que o tanque com formato de amendoim foi criado. Comportando 7,9 litros de combustível, ele é o que torna essa moto tão urbana, pois a autonomia permite apenas passeios curtos.

O estilo "garage custom" também aparece nos retrovisores, posicionados abaixo do guidão, e no para-lama encurtado e aparente.

Seu acabamento minimalista confunde-se com os fios aparentes do chicote elétrico e com o painel simples com um único mostrador redondo, que informa a rotação do motor e a marcha engatada.

Em ação, a mecânica é bruta. A embreagem não é muito dura, mas a transmissão de cinco marchas tem engates ruidosos. O motor (com dois cilindros em V, 1.200 cm³ e refrigeração a ar) vibra demais, até em marcha lenta.

Essas características, normais em uma Harley tradicional, são compensadas pelo rodar firme e prazeroso.

Apesar do bom torque (9,8 kgfm a 3.750 rpm), a moto "reclama" se mantida abaixo de 2.500 rpm.

A Forty Eight é ágil, mas seu freio dianteiro, com apenas um disco, fica devagar quando exigido. Ao menos ele atua bem na traseira e possui sistema antitravamento de série.

CANSAÇO

Tanto as pedaleiras como o guidão são adiantados, acompanhados por um banco baixo (71 cm) e distante. Com isso, a pilotagem fica curvada, o que pode cansar o motociclista em trechos mais longos.

Além disso, a suspensão rebaixada tem pouco curso e não consegue absorver as irregularidades de pisos ruins.

Estável em curvas, a moto não se inclina muito, por causa das pedaleiras baixas. Ao encostarem no solo, elas se voltam contra os pés com alguma violência.

VISUAL RETRÔ

A Forty Eight não pretende ser sinônimo de conforto, mas sim de exclusividade, com visual retrô original de fábrica.

Quem busca uma moto para o uso cotidiano, tende a admirar a Forty Eight pela vitrine. Como hobby, ela é boa opção. É o típico veículo para fazer amizades em postos de abastecimento.


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