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Dono da Kia no Brasil, Grupo Gandini expande chinesa Geely com GC2

DO ENVIADO A MONTEVIDÉU (URUGUAI)

Se justificar o preço do novo Soul é difícil, explicar os R$ 29,9 mil cobrados pelo Geely GC2 -segundo produto da marca no Brasil- é ainda mais complicado.

O subcompacto de visual simpático segue a abordagem típica dos chineses: lista de equipamentos recheada (supostamente maior do que a dos rivais) por preço menor.

De fato, o GC2 é completo: além dos obrigatórios airbags frontais e ABS, oferece direção hidráulica, sistema de som com entrada USB, ar-condicionado e travas, vidros e retrovisores elétricos.

Há também boas surpresas a bordo, como o sistema Isofix de fixação de cadeirinhas infantis e a regulagem de altura dos faróis.

O problema é que as marcas chinesas seguem arraigadas ao dogma "carro melhor é carro mais equipado", não percebendo que o consumidor brasileiro quer também conforto, materiais melhores e, sobretudo, percepção de qualidade. Itens que o GC2 não tem.

Na cabine, os ocupantes encontram bancos pequenos e de consistência "cansada": não são firmes, tampouco confortáveis. A posição de guiar é honesta, com volante ajustável em altura, apoio para o pé esquerdo e pedais corretamente dispostos.

O acabamento é ruim, com materiais de baixa qualidade e peças com rebarbas e recortes desiguais entre os lados. Não parecem mal encaixadas, mas, sim, malfeitas.

No trânsito ameno de Montevidéu, o GC2 se mostrou uma alternativa decente de deslocamento urbano.

O motor 1.0 de três cilindros (68 cv e 8,9 kgfm de torque) foi valente mesmo com quatro pessoas no carro. Embora o trajeto de uma marcha à outra seja longo, o câmbio é de fácil engate.

O Geely GC2 precisa evoluir para alcançar VW Up!, Nissan March e Ford Ka, entre outros. Ou seguir a estratégia do conterrâneo Cherry QQ, de qualidade semelhante, mas que custa R$ 23.990.

Viagem feita a convite da Geely


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