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City 2015 reafirma estilo comportado com novo câmbio

Sedã Honda mantém características originais com câmbio CVT e agrada, mas não emociona

Ocupantes ganham mais espaço atrás; percepção de requinte aumentou, mas só nas versões mais caras

RODRIGO MORA DE SÃO PAULO

Assim que o Honda City estreou no Brasil, em julho de 2009, automaticamente o Civic -então líder de emplacamentos da marca e também do segmento de médios- começou a cair nas vendas. Em pouco tempo, o sedã novato o superou.

A julgar pelos avanços do novo City ante as mudanças tímidas do Civic 2015 (apresentado em junho), há boas chances de o fenômeno se repetir. Neste ano, o médio tem 35.766 emplacamentos e o compacto, 29.243.

Esteticamente, o "irmão menor" alinha-se à nova identidade visual da Honda, já vista no hatch Fit.

Talvez a grade frontal cromada e os vincos laterais bastante marcados deixem o sedã datado em breve, mas, por ora, causam a esperada percepção de sofisticação.

A cabine acompanha a mesma boa impressão de requinte, sobretudo nos comandos do ar-condicionado digital, que parece ser muito mais moderno do que realmente é.

A disposição dos comandos no volante multifuncional é intuitiva, e o sistema multimídia te, uma moldura em preto brilhante nas versões EX (R$ 66,7 mil) e EXL (R$ 69 mil).

As opções DX (a única equipada com câmbio manual de cinco marchas, vendida por R$ 53,9 mil) e LX

(R$ 62,9 mil) têm painel mais simples e um rádio do qual até os populares atuais se envergonhariam. Também não há computador de bordo.

Por outro lado, o encaixe perfeito das peças e o bom isolamento acústico mantêm o City distante de sedãs de tamanho similar, porém mais despojados, como Chevrolet Cobalt e Renault Logan.

Outra boa notícia é o espaço interno esticado atrás, graças ao entre-eixos 5 cm maior -agora com 2,6 m.

AUTOMÁTICO POR CVT

O divisor de águas no City 2015 é o novo câmbio CVT, que substitui o automático de cinco marchas. Na percepção da Honda, é a alternativa que mais agradará aos donos do carro, que priorizam o consumo de combustível.

Nisso, de fato, esse recurso é cumpridor. Mas quando seu 1.5 16V flex (116 cv) é exigido em uma arrancada, a transmissão mantém de forma agoniante o motor no giro mais alto.

As trocas manuais, que simulam um câmbio de sete marchas, ajudam, mas não aliviam o dissabor de sua tocada monocórdia.

A direção leve e não muito arisca é outro elemento coerente com sua proposta de ser um sedã racional, e não emocionante.

Instigar o motorista continua sendo tarefa do Civic -que tem essa condição e o status a seu favor para continuar à frente em vendas.


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