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Novo motor flex faz S10 ultrapassar os 200 cv de potência

Ecotec 2.5 está disponível em versões cabine dupla e com câmbio manual; antigo 2.4 continua em linha

Chevrolet modificou a suspensão e fez ajustes no interior, mas desenho da carroceria continua o mesmo

Uma das críticas mais frequentes à Chevrolet diz respeito à defasagem de alguns de seus motores em comparação aos concorrentes. Isso deve mudar, ao menos quando o assunto for a S10.

Conforme a Folha antecipou há um mês, diversas configurações da picape passam a trazer o novo 2.5 Ecotec flex sob o capô, capaz de render 206 cv de potência quando abastecido com etanol. Além disso, ele dispensa sistema auxiliar de partida a frio.

São 59 cv a mais do que o antigo 2.4 Flexpower (que foi mantido na versão LS) e, segundo a Chevrolet, com menor consumo de combustível. Até o 2.8 a diesel perde em potência (200 cv), embora tenha mais torque.

O 2.5 Ecotec equipará as versões LT e LTZ, com tração 4x2 ou 4x4. Os preços das configurações com o novo motor flex partem de R$ 86,4 mil e chegam a R$ 103,7 mil.

A única opção de câmbio para a nova motorização é manual, de seis marchas. Consultados, executivos da marca afirmaram que a ausência de uma configuração flex com transmissão automática (disponível na picape a diesel) se deu por "não haver demanda de mercado."

ALÉM DO MOTOR

A S10 2015 também passou por mudanças em outras partes da mecânica. A suspensão foi recalibrada para reduzir as vibrações dentro da cabine e oferecer algum conforto em pisos irregulares.

A direção ficou mais direta, aumentando a interação no ato de guiar a picape. Não houve modificações na carroceria, mas o interior teve seu acabamento reformulado desde a versão de entrada. Há um indicador de trocas de marcha no quadro de instrumentos, além de molduras em preto brilhante no centro do painel.

A configuração topo de linha ganhou novos equipamentos, como assistentes de subida e de descida de rampas, além de controles de estabilidade, de tração e de balanço do reboque.

Ainda que os 5,34 metros da S10 não a tornem um veículo muito prático, a picape recebeu fôlego extra com o novo conjunto de motor e câmbio.

Elástico, o 2.5 não exige constantes trocas de marcha, o que acaba por se traduzir em comodidade. Ainda bem, pois o curso longo da alavanca nos engates exige um certo esforço.

A nova suspensão garante mais estabilidade, especialmente com a caçamba vazia. É possível, por exemplo, ignorar algumas lombadas e buracos em trajetos urbanos.

Vale ressaltar que, em nenhum momento, a S10 esconde sua vocação para o trabalho. Apesar dos mimos a bordo, continua sendo um carro rústico, que exige mais atenção do motorista.

Se não teve novidades na aparência, as alterações devem garantir um fôlego extra para a picape continuar vendendo bem. Com motorização mais forte e eficiente, ela mantém seu maior trunfo: o apelo de um veículo capaz de encarar suas tarefas sem reclamações.


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