Publicidade
Publicidade
Eliminação da Itália na Copa gera desconforto político no país europeu
Publicidade
DA ANSA, EM ROMA
A eliminação da seleção italiana da Copa do Mundo de 2010 nesta quinta-feira, após a derrota para a Eslováquia, causou não apenas críticas dos cidadãos do país europeu, como discussões entre os políticos, que passaram a comentar o resultado da disputa.
"Se a seleção era a última coisa que garantia a unidade da Itália, o resultado deste Mundial deu o golpe de misericórdia", opinou o deputado Mario Borghezio, da Liga Norte.
Já o vice-presidente do Partido Democrata (PD, maior força de oposição do país), Giorgio Merlo, opinou que "uma derrota como a sofrida hoje para a Eslováquia nos lembra o tempo da eliminação na disputa com a Coreia, em 1966, com uma diferença: muitos tiveram a impressão ou a certeza de que desta vez havia quase a intenção de ser eliminados".
Por sua parte, o opositor Paolo Cento afirmou que "a eliminação da seleção italiana do Mundial de Futebol é uma grande desilusão que merece nas próximas semanas uma aprofundada reflexão por parte de todos do futebol italiano".
Mais cedo, o ministro para as Simplificações Normativas, Roberto Calderoli, expressou sua "vergonha" e afirmou que o jogo foi "simplesmente ridículo". Esta "prematura eliminação não é nada além do que o resultado de uma estúpida política desportiva", afirmou o político, que logo foi criticado.
"Calderoli irrita mais que uma vuvuzela", declarou o líder do Itália dos Valores (IDV) na Câmara dos Deputados, Massimo Donadi.
Por sua vez, o subsecretário do governo italiano Rocco Crimi afirmou que a Itália deverá agora analisar a situação com "a cabeça fria", para reencontrar a "tradição" do futebol italiano.
"Esperava encontrar a unidade na alegria da vitória e, em vez disso, encontramos a tristeza de uma derrota sem atenuantes", contou Crimi, representante da Presidência do Conselho de Ministros.
"Não devemos reagir com a emoção, mas com a cabeça fria, será preciso para fazer uma análise aprofundada, com o objetivo de reencontrar o papel que a nossa tradição nos dá. Conversei por telefone com o presidente do Coni [Comitê Olímpico Nacional Italiano, Gianni Petrucci] e nos encontraremos nos próximos dias", completou.
A derrota da seleção de Marcello Lippi na primeira fase da Copa do Mundo de 2010 foi duramente sentida no país europeu que já levou quatro títulos mundiais, incluindo o da última competição, disputada na Alemanha em 2006.
Com a pior campanha em um Mundial, os italianos voltam para a casa sem uma vitória, conseguindo apenas empates contra o Paraguai e a Nova Zelândia, além da derrota desta quinta-feira por 3 a 2.
+ Notícias em Mundo
- Premiê grego chama de "ataque terrorista" atentado a bomba contra Ministério
- Acidente de trem na República do Congo foi causado por motorista bêbado
- Senado dos EUA aprova mais sanções ao programa nuclear do Irã
- Narcotraficante jamaicano "Dudus" Coke foi extraditado aos EUA
- EUA estão decididos a completar missão no Afeganistão, diz Gates
- Partido israelense aprova retomada de construções em colônias na Cisjordânia
- Obama se reúne com presidente da Rússia Medvedev em Washington
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice