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18/06/2010 - 10h18

CNJ investiga presidente do TJ do Rio por favorecimento a ex-namorada

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ELVIRA LOBATO
DO RIO

A corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) abriu sindicância contra o presidente do TJ (Tribunal de Justiça) do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Zveiter.

Ele está sob suspeita de ter favorecido a ex-namorada em um concurso público para tabelião, em 2008, quando era corregedor do TJ e presidiu a comissão do concurso.

O concurso foi anulado pelo Conselho Nacional de Justiça, em abril. A sindicância foi aberta no dia 26 pelo ministro-corregedor do CNJ, Gilson Dipp.

Inscritos no concurso denunciaram ao CNJ que a segunda colocada, Flávia Mansur Fernandes, era namorada de Luiz Zveiter. Questionaram também a aprovação de Heloísa Estefan Prestes, amiga de Zveiter.

A sindicância está em fase de coleta de provas e de ouvir testemunhas. Caso haja decisão por abrir processo administrativo disciplinar, a punição máxima, diz o CNJ, é a aposentadoria compulsória.

Segundo portaria que instituiu a sindicância, Zveiter nomeou Heloísa Prestes para o 2º Ofício de Justiça de Niterói --cuja arrecadação foi de R$ 2,48 milhões em 2008--, quando deveria ter nomeado o tabelião substituto mais antigo do cartório.

Depois, designou Flávia Mansur para ser tabeliã substituta no mesmo lugar.

OUTRO LADO

O presidente do TJ-RJ afirmou, por meio de sua assessoria, que o concurso obedeceu "rigorosamente todos os aspectos da legalidade e impessoalidade" e que foi conduzido pelo Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Disse que a decisão sobre a anulação é questionada no Supremo Tribunal Federal e que "confia plenamente na lisura dos membros da comissão de concurso".

 

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