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27/06/2010 - 09h45

Arquivo Nacional diz que reforma do prédio deve custar R$ 1,2 milhão

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DE BRASÍLIA

Após a reportagem da Folha encontrar quase 35 milhões de documentos sobre o período da ditadura militar guardados sob goteiras e dentro de sacos plásticos, o Arquivo Nacional informou ter criado uma comissão interna para atender a todas as recomendações existentes no laudo elaborado pelo Corpo de Bombeiros.

Acervo da ditadura mofa sob goteiras em Brasília

De acordo com o órgão, a mesma comissão, criada no dia que a reportagem visitou o local, vai atuar na reforma do prédio. O valor da obra chega a R$ 1,2 milhão. Ainda não há, entretanto, prazo para iniciar as obras.

A Casa Civil da Presidência da República, responsável pelo Arquivo Nacional, disse que está acompanhando o assunto e que tomará todas as medidas para a adequação do prédio e do acervo guardado dentro dele.

"A reforma é necessária e já estava prevista", afirmou Ricardo Neves, engenheiro civil do órgão que acompanhou a visita da Folha. "Vamos trocar as telhas e colocar uma manta no telhado. As lonas são para evitar goteiras nos arquivos."

De acordo com o engenheiro, está prevista também a mudança de local dos banheiros e da copa que é utilizada pelos funcionários.

Sobre os arquivos em tratamento guardados em sacos plásticos usados para lixo, Maria Esperança Resende, coordenadora do Arquivo Nacional em Brasília, disse se tratar de uma técnica para desinfetar os documentos e matar fungos.

"Os sacos não são de lixo, são sacos resistentes. As folhas em tratamento ficam em quarentena e aí voltam para o lugar. É uma metodologia de trabalho, por precaução", afirmou Resende.

 

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