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Reino Unido investe R$ 1,6 milhão para bolsistas de baixa renda
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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
Estudantes de baixa renda pré-selecionados para o programa Ciência sem Fronteiras poderão fazer gratuitamente provas de nivelamento e de proficiência em inglês antes de viajarem para estudar no Reino Unido.
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A iniciativa foi divulgada nesta segunda-feira pelo British Council, organização internacional britânica para questões de educação e cultura, em cerimônia no Ministério da Educação. O custo estimado das provas é de R$ 1,6 milhão.
O objetivo é aplicar gratuitamente 2.000 provas de Ielts --exame internacional para comprovar habilidades na língua inglesa-- e 40 mil testes de nivelamento, para o aluno ter conhecimento do nível de seu inglês.
"O custo do exame é significativo e infelizmente não está coberto pelo edital", disse Claudio Anjos, diretor de exames no Brasil do British Council, em referência ao programa Ciência sem Fronteiras, que prevê a criação de 101 mil bolsas para brasileiros se especializarem no exterior. O custo do Ielts é de R$ 440, e da prova de nível, R$ 200.
Para fazer os exames gratuitamente, os alunos interessados deverão preencher alguns critérios, como ter renda familiar menor do que seis salários mínimos, ser bolsista do Prouni ou integrar o Bolsa Família, por exemplo. O estudante só poderá ter acesso aos benefícios oferecidos pelo British Council se for indicado pelo coordenador do Ciência sem Fronteiras em sua instituição de ensino.
O Reino Unido deve receber, até 2014, 10 mil bolsistas brasileiros. Com essa iniciativa, a intenção do país europeu é que 20% das bolsas sejam destinadas a alunos de baixa renda. "O que queremos é eliminar a barreira do Ciência sem Fronteiras para esses candidatos", disse Anjos.
Segundo o ministro Aloizio Mercadante (Educação), cerca de 30% das bolsas ofertadas têm como enfoque a língua inglesa --além de Reino Unido, países como Canadá e Estados Unidos já confirmaram parceria com o governo federal para receber bolsistas.
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