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26/05/2012 - 21h02

Para MEC, greve de professores universitários é 'precipitada'

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DA AGÊNCIA BRASIL

O MEC (Ministério da Educação) classificou como "precipitada" a greve dos professores das instituições federais de ensino superior. Em nota divulgada neste sábado, o ministério ainda contestou que o piso salarial dos professores seja de R$ 557,51, como informou o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

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Segundo o ministério, apenas 180 professores em um total de 70 mil, recebem R$ 1.597,92 por uma jornada de apenas 20 horas. "Com o aumento de 4% mais a incorporação das gratificações, o menor salário para um professor, sem nenhum titulo de pós-graduação, com uma jornada de 40 horas, é R$ 2.872,85. Um professor com dedicação exclusiva e título de doutorado recebe um mínimo superior a R$ 7 mil", afirmou o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins.

A greve nacional das universidades federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua até que o governo apresente uma proposta para análise da categoria.

"Estamos há praticamente dois anos negociando e não há predisposição do governo em movimentar suas peças no tabuleiro. E as condições de trabalho estão precarizadas, com muita crise ocorrida no processo de expansão das universidades", disse a presidente do Andes, Marina Barbosa.

Entre as revindicações dos professores está a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e restruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni. Os professores também pedem aumento do piso salarial, segundo eles de R$ 557,51, para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.

 

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