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21/07/2012 - 04h00

Em greve, professores federais farão contraproposta ao governo

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DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os professores de universidades federais, em greve há mais de dois meses, irão apresentar na segunda-feira uma contraproposta à oferta de reajuste salarial feita pelo Ministério da Educação.

Professores da UFRJ rejeitam proposta do governo e mantêm greve

No último dia 13, os docentes receberam uma proposta de reajuste que varia de 12% a 40%. Somado a aumento já concedido em março, o reajuste máximo chega a 45%.

Segundo Márcia Aparecida Jacomini, professora do Departamento de Educação da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), as centrais sindicais de cada universidade tinham até ontem para definir um posicionamento. "Todos decidiram pela continuidade da greve e pela rejeição da proposta", disse.

Os docentes argumentam que o aumento -a ser implementado até 2015- não inclui a inflação prevista para o período e que o plano de carreira proposto é insatisfatório.

De acordo com a presidente da Associação dos Docentes da Unifesp, Virginia Junqueira, o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) deve reunir decisões de cada universidade para chegar a uma contraproposta.

Os novos termos de negociação ainda deverão ser votados por representantes das instituições até amanhã.

A oferta do governo federal inclui os docentes de institutos federais. Ao todo, abrangeria 143 mil servidores, entre ativos e inativos.

SALÁRIO X CARREIRA

Segundo Jacomini, só dois dos 13 níveis de remuneração teriam aumento, se considerada a inflação. Os demais não só não teriam aumento real, como sofreriam perda.

Para Junqueira, o novo plano de carreira proposto pelo governo é "totalmente desordenado" e não possui critérios claros de progressão.

"Nós gostaríamos que essa fosse a última greve que nós precisamos fazer pelo plano de carreira", afirmou. "Mesmo que a proposta salarial não seja a dos nossos sonhos, a de carreira deve ser."

O governo afirma que a proposta é definitiva e que o aumento teria impacto de R$ 3,9 bilhões nos cofres públicos -o orçamento do MEC, em 2012, é de R$ 85 bilhões.

 

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