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23/06/2010 - 19h21

Após ameaça de grevistas, USP marca nova negociação

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TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

A reitoria da USP informou nesta quarta-feira que aceita receber os funcionários, em greve desde 5 de maio, para uma nova reunião de negociação na próxima quarta (30).

O agendamento foi feito depois de os funcionários ameaçarem fechar a entrada do prédio do CCE (Centro de Computação Eletrônica) da universidade, o que prejudicaria todo o serviço acadêmico e administrativo informatizado, como o pagamento de salários e a realização das matrículas do próximo semestre. Os bloqueios seriam feitos caso não fosse marcada uma reunião até a próxima sexta.

Entretanto, a decisão de fechar o local se mantém porque a data marcada pela reitoria está muito distante, segundo Aníbal Cavali, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP). "Isso sinaliza um avanço, mas não há porque esperar tanto para negociar."

A última negociação, na segunda-feira, acabou sem acordo. Os grevistas propuseram à reitoria o ganho de uma referência na carreira --ou seja, um reajuste de 5% como se todos subissem de cargo. A cada progresso de nível, os funcionários são reajustados em 5%.

O valor é menor do que os 6% pedidos anteriormente.

Como contraproposta, a reitoria da universidade se comprometeu a discutir o pedido dos funcionários em até 48 horas, após o encerramento da greve. E afirmou ainda que pagará os salários que foram cortados por causa dos dias parados quando a paralisação acabar.

Os grevistas não aceitaram e decidiram manter a greve e a invasão da reitoria, feita em 8 de junho.

Na reunião, ficou pré-agendada uma nova negociação para o dia seguinte, de acordo com os funcionários, o que acabou não sendo confirmado pela reitoria. A universidade diz que nenhuma data foi fixada nesta reunião.

 

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