Servidores da UFSCar entram em greve e seguem movimento nacional

Atualizado às 19h37.

Cerca de 600 servidores técnico-administrativos da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) estão em greve por tempo indeterminado.

O número representa adesão de 80% dos servidores nos campi de São Carlos, Sorocaba e Araras, segundo Antônio Donizete, do comando local de greve.

Alguns serviços da universidade estão paralisados --entre eles, o restaurante universitário e a biblioteca. O movimento grevista começou nesta segunda-feira.

De acordo com Donizete, só foram mantidas as atividades ligadas à elaboração da folha de pagamento de estagiários, funcionários, docentes e terceirizados, além do trato de animais usados em experimentos científicos.

Ainda segundo ele, os servidores esperam o avanço nas negociações com a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento.

Na pauta de reivindicações estão reajuste salarial, maior remuneração entre níveis no plano de carreira, reajuste no pagamento de servidores aposentados, reposição da mão de obra terceirizada por servidores concursados, entre outros temas.

GREVE NACIONAL

Ao menos outras 17 universidades federais também estão em greve, de acordo com a Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras). A pauta de reivindicação é unificada.

Entre as instituições paralisadas estão unidades do Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Tocantins, Ouro Preto (MG) e Santa Maria (RS).

A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento informou que a Fasubra não esperou o processo de negociação da pauta de reivindicações, que estava em curso, e deflagrou greve.

A secretaria informou que aguarda um posicionamento da federação para ver como serão feitas as negociações.