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04/10/2011 - 17h43

Servidores da Educação gritam 'fora Dilma' durante protesto no DF

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FLÁVIA FOREQUE
ANA FLOR
DE BRASÍLIA

Atualizado às 19h03.

Depois de mais de duas horas bloqueando o trânsito na avenida em frente ao Palácio do Planalto, servidores federais da área da Educação --em greve há dois meses-- deixaram o local.

A saída ocorreu após serem recebidos por assessores da Secretaria Geral da Presidência da República. Eles, entretanto, prometeram voltar se não forem recebidos pela ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) ou pela presidente Dilma Rousseff.

Com gritos de "fora Dilma" e críticas à gestão da Educação tanto do governo atual quanto o do ex-presidente Lula, os cerca de 400 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar, pedem reajuste de 14,6%

Eles passaram mais de duas horas sentados na pista do Eixo Monumental, bloqueando todas as seis pistas. Tentavam chamar a atenção dos ministros com gritos de ordem e vuvuzelas.

O grupo do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e TEcnológica) engloba professores, técnicos e servidores administrativos da área da Educação em nível federal. São ligados ao Conlutas, que representa sindicatos dissidentes da CUT e ligados ao PSTU e PSOL.

Além do "fora Dilma", o grupo gritava "Dilma, que papelão, no país da Copa não tem educação". Eles também carregam um caixão em tamanho real, com faixas pedindo 10% do PIB para a Educação.

Na semana passada, o grupo protocolou um pedido de audiência com a presidente Dilma Rousseff e com a ministra Gleisi Hoffmann.

Além do reajuste, os manifestantes pedem a destinação de 10% do PIB à Educação e melhor infraestrutura para a expansão dos institutos federais.

A valorização dos servidores da Educação, em especial os professores do Ensino Básico foi promessa de campanha de Dilma.

"O governo que dizia ser dos trabalhadores não aceita negociar com grevistas", diz Érica Souza Tupirá, servidora grevista. Segundo ela, o grupo foi recebido pelo MEC (Ministério da Educação), sem sucesso.

Pelo menos 50 seguranças do Planalto e policiais militares acompanham a manifestação.

 

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