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18/10/2011 - 20h36

Funcionários da Unicamp iniciam greve por aumento de salários

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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS

Funcionários da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (18). A principal reivindicação é a equiparação salarial com os valores pagos em universidades estaduais.

Hoje, os funcionários se reuniram com representantes da reitoria da universidade. Como não receberam nenhuma proposta, cerca de 800 funcionários votaram pela greve, em assembleia realizada após a reunião.

Segundo o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), setores chave da instituição já não funcionaram ao longo do dia, como a diretoria acadêmica, responsável por matrículas e emissão de documentos a alunos, e a diretoria geral de administração, responsável por contratos e convênios.

Não há um balanço sobre o número de adesões. Na universidade, segundo o sindicato, há 7.000 servidores concursados e cerca de 4.000 contratados por uma fundação para prestação de serviços.

De acordo com o sindicato, enquanto na Unicamp o piso salarial vai de R$ 1.312,55 a R$ 3.656,82, os valores na USP (Universidade de São Paulo) vão de R$ 1.666 a R$ 5.691,08, dependendo da escolaridade do funcionário.

A Unicamp informou que a data-base para negociação salarial com os trabalhadores das três universidades estaduais paulistas é o mês de maio. Neste ano, segundo a reitoria, já foi concedido um reajuste salarial de 8,4% para professores e servidores.

Para o sindicato, falta vontade política, já que no ano passado os professores receberam aumento no segundo semestre, mesmo tendo sua data-base em maio.

"Além disso, não queremos reajuste salarial, e sim uma reestruturação da carreira, o que pode ser discutido em qualquer momento do ano", disse um dos diretores do sindicato, Diego Machado de Assis.

 

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