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Android e iPhone ganham recursos de segurança para BlackBerry
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DA REUTERS
A RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, vai tentar compensar a migração de seus clientes corporativos para celulares inteligentes rivais, oferecendo uma nova ferramenta que permitirá que alguns de seus recursos de segurança mais procurados seja utilizados em aparelhos considerados mais atraentes, como o iPhone.
A empresa anunciou nesta terça-feira que lançará o software de gestão de aparelhos Mobile Fusion ao mercado no primeiro trimestre de 2012, e permitirá que os departamentos empresariais de informática estabeleçam e fiscalizem normas para senhas, aplicativos e software em diversos dispositivos móveis, entre os quais iPhone e iPad, ambos da Apple, e smartphones equipados com o sistema operacional Google Android.
Uma empresa poderia, remotamente, apagar o conteúdo ou travar o uso de um aparelho perdido ou roubado, um dos principais argumentos para reter empresas preocupadas com segurança que poderiam estar hesitando em abandonar o BlackBerry.
"O que nossos clientes empresariais estão procurando, e a oportunidade que temos, é que nos tornemos uma plataforma de fato", disse Alan Panezic, vice-presidente de produtos empresariais da RIM, em entrevista à Reuters antes do lançamento.
"Vamos aproveitar plenamente as capacidades de segurança que o sistema operacional básico ofereça. Não o restringiremos de forma alguma", disse.
O BlackBerry foi por anos o aparelho preferido por empresas e agências do governo, que apreciavam sua transmissão de dados codificada, para milhões de funcionários que precisam de acesso seguro e permanente a suas contas de e-mail.
Mas muitos trabalhadores agora optam por usar aparelhos pessoais da Apple ou equipados com o Android para acesso ao e-mail corporativo, o que desperta questões de segurança para as empresas --exatamente o que a RIM pretende resolver com seu novo software.
O Mobile Fusion funcionará paralelamente aos servidores BES (BlackBerry Enterprise Servers), ambos protegidos pelos firewalls das companhias.
Panezic não revelou detalhes de preços do serviço Fusion, mas disse que será "competitivo" com serviços rivais.
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