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17/01/2012 - 17h46

Samsung pretende fundir sistemas operacionais de smartphones

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DA REUTERS

A Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, planeja fundir o Bada, seu sistema operacional para celulares, com a plataforma de código aberto Tizen, como forma de buscar alternativas ao Android, do Google.

A nova plataforma precisará ir além das tentativas da Nokia e da Palm, que, no ano passado, amargaram maus resultados como desenvolvedores e fabricantes de aparelhos, à medida em que Google e Apple consolidaram ainda mais a dominância no mercado.

Um porta-voz da Samsung disse que a empresa está trabalhando na fusão do Bada e do Tizen, confirmando comentários do vice-presidente Kang Tae-jin em entrevista com à revista "Forbes" na semana passada.

Yonhap/Efe
Modelos posam em frente ao Samsung Galaxy Note, que roda uma versão do Android
Modelos posam ao lado do Samsung Galaxy Note, que roda uma versão do Android

"Com uma liderança forte de uma fabricante de grande porte como a Samsung, acredito que o sistema operacional pode ter uma chance, já que a maioria das empresas que usam o Android está procurando uma alternativa à dependência do Google", disse Francisco Jeronimo, analista da empresa de análises IDC.

O apoio de muitas fabricantes de aparelhos móveis fez com que o Android acabasse dominando mais de 50% do mercado, fatia que diminuiu após a Google revelar sua oferta de US$ 12,5 bilhões pela Motorola, no ano passado.

A Samsung se tornou a maior fabricante de smartphones em função do aumento da demanda por modelos que utilizam o sistema Android no terceiro trimestre de 2011. A empresa se aliou à Intel para dar força a seu investimento em softwares para celulares.

Em setembro, dois grupos do software Linux, um apoiado pela Samsung e outro pela Intel, concordaram em desenvolver conjuntamente o Tizen, um novo sistema operacional para smartphones, tablets e outros dispositivos, ao fundirem as plataformas LiMo e Meego com a finalidade de ganhar participação de mercado e apoio do consumidor.

O Tizen, que pode ser utilizado em smartphones, tablets e notebooks, ainda está em desenvolvimento, e seu antecessor MeeGo ainda é utilizado em alguns dispositivos, incluindo o smartphone N9 da Nokia.

 

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