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04/05/2012 - 14h09

União Europeia diz que não apressará decisão antitruste sobre Google

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DA REUTERS, EM BRUXELAS

Autoridades regulatórias da UE (União Europeia) não estão com pressa para decidir sobre quaisquer acusações antitruste ao Google, como resultado de uma complicada investigação causada por queixas de rivais quanto aos resultados de busca da companhia, declarou na sexta-feira (4) o comissário antitruste europeu.

A Comissão Europeia lançou uma investigação sobre o Google em novembro de 2010, depois que rivais, entre os quais a Microsoft, acusaram a empresa de manipular resultados de busca e promover serviços próprios, em detrimento dos rivais.

"Não estamos no ponto de abrir um processo, ainda. Esse é um caso complexo", disse Joaquin Almunia, comissário da competição da União Europeia, à Reuters, durante uma conferência sobre antitruste. "Não temos pressa. Trabalhamos com seriedade" na investigação.

Perguntado se havia decidido acusar o Google formalmente, enviando à empresa uma declaração de objeções ou acusação formal, ele respondeu simplesmente que "não".

Almunia havia declarado anteriormente que esperava receber um relatório sobre o Google da equipe de investigação depois da Páscoa, que caiu em 8 de abril, e que decidiria sobre o próximo passo do caso ao recebê-lo.

Um porta-voz do Google não foi localizado para comentar.

Existem 16 queixas contra o Google na Comissão, no momento, a maior parte das quais relacionadas a resultados distorcidos de busca. A maioria das queixas vem de pequenos concorrentes europeus, e as mais recentes envolvem agências de viagens on-line como TripAdvisor, Opodo e eDreams.

O Google negou que esteja sufocando os concorrentes. As autoridades dos Estados Unidos também estão investigando a empresa, que detém mais de dois terços do mercado mundial de buscas e na Europa atinge 86%, de acordo com a comScore, que mede a audiência da internet.

A União Europeia também está investigando as novas normas de privacidade do Google, que entraram em vigor em 1º de março.

A Comissão pode impor multa de até 10% do faturamento mundial de uma companhia, caso constate violação das normas europeias.

 

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