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03/10/2012 - 21h07

Pesquisa vai monitorar hábitos por meio de aplicativo de smartphone

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DA EFE

Milhares de pessoas participarão de um projeto tecnológico que irá monitorar seus hábitos por meio de um aplicativo, perguntando desde os quilômetros que foram percorridos em um dia até seus costumes sexuais.

O projeto, que leva o nome de "The Human Face of Big Data", está sendo impulsionado por empresas de tecnologia e tem por objetivo obter informações de todos os tipos sobre a vida dos participantes, que irão baixar um aplicativo gratuito no celular, com o qual responderão uma enquete anônima.

Lee Jae-Won/Reuters
Estudo pretende analisar hábitos pessoais por meio de aplicativo em smartphone
Estudo pretende analisar hábitos pessoais por meio de aplicativo em smartphone

O aplicativo perguntará, por exemplo, o número de e-mails que foram enviados em um dia, suas crenças sobre o que acontece depois da morte, quem protagoniza seus sonhos, qual a definição de família e quais são seus costumes sexuais. O projeto foi apresentado na terça-feira (2), no Museu de Cinema de Londres.

As respostas permitirão tirar conclusões sobre temas relacionados a saúde, meio ambiente, segurança, nível educativo e costumes dos cidadãos. Após a enquete, deve ser elaborado um documentário e um livro, que será escrito pelo jornalista e fotógrafo Rick Smolan.

"The Human Face of Big Data" é um dos projetos mais populares dos últimos anos baseado na recopilação, processamento e análise de amplos dados.

Adrian McDonald, presidente da empresa EMC --uma das envolvidas no projeto--, acredita que as iniciativas terão um grande impacto em muitos aspectos da vida cotidiana e as companhias que estiverem por trás delas impulsionarão a próxima "revolução industrial".

"Calcula-se que, por cada criança que nascer em 2012, a quantidade de informação gerada e a produzida em relação a ela será maior que toda a informação criada desde a Idade da Pedra", afirmou McDonald, que disse que 10% das fotografias tiradas até hoje foram feitas em 2011.

Segundo o especialista, a indústria responsável pelo processamento destes imensos volumes de dados "tem o potencial de causar uma mudança verdadeiramente grande na vida dos cidadãos".

Entre as aplicações positivas, os especialistas citaram como exemplo a possibilidade de detectar e levar vacinas contra a poliomelite a uma grande quantidade de pessoas no norte da Nigéria, que não têm nem registros públicos.

 

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