Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/11/2012 - 18h06

Primeiro computador do mundo é religado em museu na Inglaterra

Publicidade

DA EFE

O primeiro computador digital do mundo, uma máquina de mais de duas toneladas batizada como "The Witch" ("A Bruxa"), voltou a ser ligado nesta terça-feira (20) no Reino Unido, onde será exposto como peça de museu após três anos de reparos.

Em cerimônia no Museu Nacional do Computador em Buckinghamshire, na Inglaterra, vários dos criadores da histórica peça, assim como estudantes que aprenderam a programar com ela, apertaram o botão de ligar.

Nos anos 1950, durante seus dias de glória, "The Witch", cuja construção começou em 1949, foi a peça central do programa britânico de Pesquisa de Energia Atômica.

Efe
Primeiro computador do mundo, o "The Witch" ("A Bruxa"), localizado no Museu Nacional do Computador, na Inglaterra
Primeiro computador, o "The Witch" ("A Bruxa"), religado pelo Museu Nacional do Computador, na Inglaterra

Sua missão era facilitar o trabalho dos cientistas realizando de forma eletrônica operações matemáticas que até então deviam ser feitas por meio de simples máquinas de calcular.

Apesar da lentidão de seus primeiros trabalhos --demorava dez segundos para multiplicar dois números--, em breve se transformou em peça indispensável e chegou a ser utilizado 80 horas por semana, um recorde para a época.

Quando, em 1957, foi superado por computadores mais rápidos e menores, foi transferido para a Universidade de Wolverhampton, onde serviu para ensinar os primeiros alunos de informática a programar.

De lá, passou para o Museu de Ciência e Indústria de Birmingham, onde ficou até o fechamento do local. A máquina foi, então, desmontada e levada para um armazém municipal em 1997.

Há três anos, Kevin Murrell, membro do conselho de administração do Museu Nacional do Computador, reconheceu o painel de controle de "The Witch" em uma fotografia tirada por um antiquário de computadores.

Após várias viagens ao armazém, a equipe de restauração colocou mãos na massa e em três anos de trabalho conseguiu salvar aproximadamente 1.390 peças originais.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página