Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/06/2010 - 12h48

Indústria do software quer ajuda contra pirataria na China

Publicidade

DA REUTERS, EM WASHINGTON

Os presidentes-executivos de 12 companhias de software vão se reunir com legisladores e funcionários do governo dos Estados Unidos na tentativa de persuadi-los a pressionar a China a reprimir a pirataria.

A China, há tempos considerado um polo de pirataria de filmes, música e software, tem obtido alguns progressos no combate à venda de cópias ilegais, de acordo com a Business Software Alliance, que estimou que 79 por cento dos computadores da China no ano passado operavam com software pirata.

"Estávamos vendo certo progresso em anos anteriores, mas ele se deteve e a presença de programas piratas se manteve inalterada nos três últimos anos", disse Robert Holleyman, presidente da BSA.

As companhias de software também se preocupam com as propostas chinesas quanto a "inovação nacional" que favorecem as empresas do país. Opõem-se com especial vigor a políticas que incentivaram transferências de propriedade intelectual como condição para a conquista de contratos.

Steve Ballmer, da Microsoft; Shantanu Narayen, da Adobe; Carl Bass, da Autodesk; e Enrique Salem, da Symantec, estão entre os presidentes de companhias de software que se reunirão com o secretário do Tesouro dos EUA, Tim Geithner; com o secretário da Justiça, Eric Holder; e com o diretor do Serviço de Gestão e Orçamento do país, Peter Orszag.

Os executivos se reunirão também com parlamentares norte-americanos como Harry Reid, líder da maioria no Senado; Howard Berman, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais da Câmara; e Eric Cantor, líder da bancada republicana na Câmara.

A Microsoft, que continuou a fazer negócios com a China apesar da pirataria, recentemente venceu um processo em Xangai contra uma seguradora local que trabalhava usando 450 cópias piratas de software da empresa.

Holleyman, da BSA, disse que as autoridades norte-americanas precisam fazer da pirataria de software uma prioridade mais alta no relacionamento com a China, e também trabalhar contra a subvalorização da moeda chinesa, que torna mais difícil aos produtos norte-americanos concorrer no país.

O uso de software pirata agrava a situação, porque isso reduz os custos de produção das empresas chinesas, disse.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página