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07/10/2010 - 09h23

Pornografia usa e-books e HTML5 para chegar ao iPad

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ALEXANDRE ORRICO
DE SÃO PAULO

A Apple gerencia com mão de ferro as permissões para aplicativos em sua loja virtual, a fim de impedir a entrada de qualquer programa que tenha "descrições explícitas ou exibições de órgãos ou atividades sexuais", segundo os próprios termos do serviço.

Mas a pornografia pode usar como brecha justamente aplicativos de terceiros para apimentar os dispositivos da Apple. Dos dez aplicativos mais baixados para iPad, na categoria de livros, sete são portas para conteúdos gerenciados por terceiros, como o programa para ler livros eletrônicos do Nook, leitor da livraria Barnes & Noble, como o atalho para loja do Kobo, outro leitor de livros eletrônicos, ou como o próprio aplicativo do Kindle, da Amazon.

Ainda na categoria de livros, um tímido aplicativo chamado "Sex Jokes" (Piadas de Sexo), como o slogan "uma mente suja é sempre uma diversão", pode ser considerado o único programa com referências eróticas próprio da loja. Mas, nos e-books para Nook, Kindle e Kobo, conteúdo adulto se reproduz velozmente, longe da tirania antissexual da Apple.

HTML5

A falta de suporte ao Flash, da Adobe, sempre foi uma pedra no sapato dos amantes de pornografia donos de dispositivos da Apple.

A ausência do plugin impede parte da reprodução de vídeos da internet, que são o coração da produção pornô.

A migração desses sites adultos para o HTML5 pode significar outra porta de entrada nos equipamentos da recatada empresa.

O primeiro a mirar o público do iPad e do iPhone foi YouPorn.com --já é possível acessar o site pornô desses dispositivos -e muitos outros estão por vir.

 

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