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11/11/2010 - 10h57

EUA processam empresa após demissão de funcionária que a criticou no Facebook

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DE SÃO PAULO

Uma empresa americana que presta serviço de ambulância para atendimento emergencial foi acusada de demitir uma funcionária ilegalmente, após a moça fazer comentários no Facebook a respeito de seu supervisor. As informações são do jornal "The New York Times".

O caso é considerado um divisor de águas para a relação entre as mídias sociais e as leis trabalhistas no país. O "National Labor Relations Board" --Conselho Nacional de Relações Trabalhistas, em tradução livre--, órgão que fiscaliza as relações trabalhistas nos EUA, decidiu intervir pela primeira vez em um caso que envolve uma comunidade virtual.

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Segundo o órgão, o caso, que ocorreu em Connecticut, envolve o direito de uma funcionária de conversar com colegas sobre suas condições de trabalho.

A técnica Dawnmarie Souza teria feito críticas a seu chefe e insinuado, no Facebook, que ele era um caso de tratamento psiquiátrico. Segundo o Conselho, a publicação gerou comentários de apoio de colegas de trabalho e mais críticas ao supervisor.

A empresa afirma que permite que seus funcionários compartilhem críticas ao seu supervisor com os colegas de trabalho, mas que Souza o teria feito em uma rede social, em seu tempo livre. Além disso, afirma que a demissão estaria relacionada a "múltiplas reclamações sobre o comportamento da funcionária".

 

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