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China tenta exportar tecnologia 4G para África e América Latina
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DA EFE, EM PEQUIM
China acredita que sua tecnologia de quarta geração (4G) se transformará em sucesso no mundo todo, especialmente em mercados em desenvolvimento como África e América Latina, segundo especialistas do setor citados no domingo (2) pelo jornal oficial "China Daily".
Esse tipo de tecnologia está sendo desenvolvido na China pela companhia estatal China Mobile, a maior do mundo em número de usuários, e pode conseguir uma velocidade de transmissão de dados de até 150 Mbytes por segundo.
De acordo com um engenheiro responsável da Academia Chinesa de Pesquisa em Telecomunicações, Chen Jinqiao, muitas operadoras de outros países entraram em contato com a China Mobile para manifestar seu desejo de adotar esta tecnologia.
Em sua maioria são operadoras africanas e latino-americanas, de países "que têm uma boa relação econômica e política com a China" e mercados que querem saltar diretamente da segunda para a quarta geração, destacou o especialista.
Um dos primeiros países que contará com a tecnologia será a Polônia, que anunciou o início da construção desta infraestrutura para o início deste ano.
Segundo Chen, em países desenvolvidos, no entanto, a implantação deste padrão de telecomunicações é mais difícil, "devido à dura concorrência de outras tecnologias 4G".
A China Mobile desenvolveu tecnologias 3G, mas estas não foram exportadas, já que outros sistemas, como o japonês WCDMA, mostraram qualidade superior.
Operadoras de telefonia chinesas (como a Huawei e a ZTE) e estrangeiras (como a Alcatel e a Ericsson) participam de testes da 4G chinesa, que por enquanto começou a ser utilizada de forma experimental em seis cidades da China.
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