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19/01/2011 - 17h42

Novo formato para endereço permite que internet continue crescendo, diz analista

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AMANDA DEMETRIO
DE SÃO PAULO

A internet tem fim? Se continuarmos usando os protocolos que estamos atualmente, a resposta é sim e em apenas dois anos, segundo estimativas de Rodrigo Regis do Santos, analista de projetos do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR). Mas não há motivo para desespero, uma alternativa já foi criada.

A solução para o problema é o novo protocolo IPv6, que está sendo usado na Campus Party por alguns participantes. Santos falou com os campuseiros nesta quarta-feira (19).

Para entender os protocolos que guiam a conexão com a internet, é preciso compreender o conceito de IP. O IP é um número que identifica os computadores, como se fosse um endereço de uma casa ou um número de telefone.

Atualmente, estamos usando o IPv4 --a quarta versão do protocolo de internet--, mas as possibilidades oferecidas por ele estão se esgotando. "O IPv4 tem poucos endereços disponíveis agora. Em provalmente dois anos, não vamos mais ter endereços", explica Santos.

A adoção do IPv6, uma nova versão do sistema de protocolo com opções infinitas de endeços, é a solução, aponta o analista.

Santos divide a história da internet em três estágios: "Inicialmente, a rede ligava os computadores. Depois, começou a ligar as pessoas, por meio das redes sociais e outros serviços do tipo. Agora, é a vez da internet das coisas". Ele define a internet das coisas, como o período em que dispositivos que, inicialmente não se conectavam a rede, passam a fazer parte da web. Agora são carros, tablets e celulares também conectados.

O desenvolvimento do IPv6 começou no início dos anos 2000, mas a adoção ainda é pequena. "Apesar de pouca, a utilização do IPv6 está crescendo, principalmente desde 2008 e 2009."

Ao usuário final, a migração entre protolocos não deve fazer muita diferença, estima o analista.

 

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