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03/02/2011 - 19h45

Entidade entrega últimos blocos de endereços de internet IPv4

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PRISCILA JORDÃO
DA REUTERS, EM SÃO PAULO

A Iana, entidade que controla a distribuição de protocolos de Internet (IPs), entregou nesta quinta-feira os últimos blocos disponíveis de endereços IPv4. Com o fim do iPV4, que permite 4 bilhões de endereços, um novo protocolo será adotado, o iPv6, que pode formar até 340 decilhões de combinações.

Cada dispositivo conectado à internet possui seu próprio endereço de IP, número para que as informações encontrem seu caminho na rede. O crescimento de equipamentos com acesso à web no mercado exige maior disponibilidade de combinações.

Em 31 de janeiro, dois blocos do IPv4 foram entregues para a região Ásia/Pacífico, com distribuição igualitária dos blocos restantes para todas as regiões, incluindo a da América Latina e Caribe, da qual o Brasil faz parte.

Estima-se que o Brasil ainda distribua endereços ".br" do seu estoque no padrão IPv4 ao longo de mais um ano, por meio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). O IPv4 deve conviver com o IPv6 de 15 a 20 anos, até que um padrão substitua o outro, afirmou o NIC.br.

Na prática, pouco mudará para os usuários domésticos. "Tudo depende da tecnologia utilizada pela operadora de internet e pelo usuário. Algumas empresas podem atualizar o software do modem do usuário remotamente. Mas o equipamento pode ser trocado se for muito antigo e não suportar o protocolo, impedindo o acesso à internet", afirmou à Reuters o coordenador do projeto IPv6.br do Nic.br, Antonio Moreiras.

A maioria dos sistemas operacionais já dá suporte ao novo protocolo. O Windows, por exemplo, já atende ao padrão desde sua versão de 1998.

Segundo Moreiras, não há pressa para colocar o IPv6 nesses usuários em um primeiro momento. "O importante é que empresas de telecomunicações ou que tenham serviços na internet preparem suas redes."

Os servidores, em alguns casos, vão precisar ser reconfigurados e de mudança em sua estrutura, caso sejam muito antigos, o que pode exigir gastos com infraestrutura e treinamento das equipes dos provedores de Internet.

 

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