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23/04/2011 - 14h21

Fornecedor não honra garantia, diz usuário

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VERÔNICA COUTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

São vários os casos de demoras que ultrapassam 30 dias, prazo previsto no Código de Defesa do Consumidor para o fabricante resolver danos nos produtos em garantia. As falhas no cumprimento destas estão em primeiro lugar (38,4%) no ranking das demandas relativas a eletrônicos nas agências do Procon.

O segundo problema mais citado (25,17%) se refere a produtos entregues com defeito. A prática mais comum é substituí-los. A Sony Ericsson levou 37 dias para trocar o smartphone Xperia X10 da analista de sistema Sabrina Yumi.

Ela comprou o celular na loja virtual da Vivo por R$ 1.399. Após duas semanas, os recursos de touchscreen deixaram de funcionar, e o SAC (serviço de atendimento ao cliente) da Vivo indicou uma assistência técnica a três horas de distância da cidade de Sabrina, Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Em 19 de fevereiro, a consumidora levou o aparelho para a PLL Angélica, uma autorizada na capital, onde a informaram que o aparelho seria enviado à fabricante para troca. Durante a espera, Sabrina preencheu duas reclamações na loja virtual da Vivo, sem resposta. Tentou o link Fale Conosco do site, que não funcionou com seu navegador Firefox. Foi ao site Reclame Aqui. Em 28 de março, 37 dias depois, recebeu o smartphone novo.

Já Leonardo Dias Pereira ganhou de presente um notebook da Positivo, modelo Unique 60, no final de janeiro. O consumidor é profissional de informática e percebeu superaquecimento e pane na rede e na leitura de CD/DVD.

Tentou entrar em contato com a empresa pelo 0800. Chamadas de celular e de telefones públicos não foram aceitas. Do telefone fixo, em 25 tentativas, ao longo de três dias, escutou uma gravação dizer que todos os atendentes estavam ocupados.

Divulgou o caso na internet e, em dois dias, a Positivo entrou em contato e mandou um técnico, que levou a máquina. A promessa é de entrega em 30 dias.

O jornalista Carlos Colonnese encarou o Samsung Service Center Angélica, em São Paulo, para tentar consertar um Blu-ray 3D, comprado na Fast Shop.

Na loja, haviam informado que o problema "é comum", e que ele deveria "atualizar o firmware".

Como não sabia fazer isso, procurou o suporte do fabricante. Lá, os técnicos explicaram que não tinham uma televisão 3D para testar o equipamento. E pediram dez dias para verificação. No dia 29 de março, já eram 29 dias de espera.

 

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