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Três editoras francesas processam Google por falsificação
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DA FRANCE PRESSE, EM PARIS
As editoras francesas Gallimard, Flammarion e Albin Michel processaram o Google por falsificação pela digitalização de milhares de títulos como parte de seu projeto de biblioteca universal.
A queixa contra a filial francesa do Google foi apresentada em 6 de maio no Tribunal de Grande Instância de Paris.
"O Google a recebeu", confirmou nesta quarta-feira o serviço jurídico da Gallimard.
Essa mesma queixa será apresentada contra a matriz.
O juiz deve estabelecer agora um calendário, e o Google terá que apresentar explicações, acrescentou.
As três editoras exigem € 9,8 milhões por perdas e danos da empresa americana pela digitalização não autorizada de 9.797 livros.
O valor "corresponde a uma tarifa fixa de € 1.000 euros por obra digitalizada das editorias", ressaltou a Gallimard.
"Nos limitamos a indicar que estamos certos de que os livros foram reproduzidos", explicou o serviço jurídico da maior editora independente francesa, que celebra seu centenário este ano.
Este valor muda todos os dias porque a Google continua escaneando as obras, acrescentou.
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