Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/06/2011 - 13h01

Duke Nukem retorna tão politicamente incorreto quanto antes

Publicidade

DA EFE, EM MADRI

Duke Nukem destrói seus inimigos a socos, bebe cerveja para recuperar as forças e passa o dia fazendo brincadeiras de mal-gosto sobre garotas. Nunca foi um exemplo de boas maneiras e agora retorna aos consoles mais irreverente do que nunca, 15 anos após arrasar com "Duke Nukem 3D".

Seus admiradores estão há anos esperando uma sequência dessa franquia. que ajudou a consolidar o gênero dos atiradores em primeira pessoa, enquanto acrescentava às aventuras virtuais do personagem brincadeiras de conteúdo escatológico.

Mas o caminho para que "Duke Nukem Forever" chegasse a Xbox 360, PlayStation 3 e PC não foi fácil, segundo explica a 2k Games, distribuidora desse jogo, que em 15 anos de desenvolvimento passou pelas mãos de quatro estúdios: desde os lendários 3D Realms até Gearbox, que retomou o projeto em 2009, quando tudo parecia perdido.

"Eu apostei por todos os desenvolvedores que fizeram parte deste lendário projeto e aposto que ninguém quer viver em um mundo sem Duke", comenta Randy Pitchford, presidente da Gearbox Software, que há dois anos assumiu o desafio de juntar as peças desenvolvidas até o momento para criar o novo título.

O resultado é Forever, que retoma a história do personagem 12 anos depois de ter salvado o mundo pela primeira vez. A vida sorriu para ele, é milionário e mantém sua popularidade com as meninas. No entanto, um acontecimento inesperado ameaça desestabilizar sua plácida existência: alienígenas invadiram a Terra com o objetivo de levar as moças, mas só as bonitas.

Duke Nukem terá que acabar com extraterrestres voadores com tentáculos, porcos policiais e generais alienígenas gigantes empregando técnicas tão pouco convencionais como utilizar um raio redutor para matá-los ou congelá-los para fazê-los em pedaços com um golpe.

"Duke faz as coisas a seu modo, e seu modo é muito divertido", comenta Pitchford em um dos vídeos promocionais do jogo, que recebeu a qualificação de "não apto para menores de 18 anos".

A associação americana encarregada da qualificação dos games, a ESRB, detalhou em seu relatório os motivos que a levaram a elevar a idade apta para esse título até os 18 anos, citando as cenas nas quais os alienígenas são "empalados" e quando duas meninas praticam uma felação no protagonista.

Apesar das cenas de sexo e violência, a realidade é que é precisamente isso o que se espera de um jogo que tem entre seus cenários boates de striptease e que tem como gancho um personagem que transborda testosterona e é autor de frases como: "Meu trabalho aqui é distribuir hóstias e mascar chiclete. E fiquei sem chiclete".

Na era do Call of Duty é difícil que Duke Nukem Forever --título que sai nesta sexta-feira (10) à venda no mundo todo exceto nos Estados Unidos, onde seus fãs precisarão esperar até o dia 14 para adquiri-lo-- revolucione por seus gráficos e seu realismo.

No entanto, é preciso esperar para ver se "o rei" do "Exército de um homem só" ainda conserva, apesar de tantos anos, seu apelo como personagem e se é capaz de segurar a barra entre a geração que o conheceu em PC há duas décadas e atrair os jovens que cresceram com títulos que esbanjam um realismo quase cinematográfico.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página