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Reformulado, balé real da Dinamarca finaliza turnê nos EUA
RICHARD CHANG
DA REUTERS, EM NOVA YORK
O Balé Real da Dinamarca, uma das companhias de dança mais antigas do mundo, está exibindo uma cara nova em sua primeira turnê pelos Estados Unidos em 23 anos.
Nikolaj Hubbe, o ex-astro do Balé da Cidade de Nova York que assumiu a direção artística há três anos, é o homem por trás da remodelação. Embora a companhia tenha 250 anos, Hubbe afirmou que ela não precisou de uma "plástica."
"Mas é preciso ajustar o espírito para que ainda haja um senso de juventude e frescor no rosto", acrescentou.
O procedimento foi radical. Recém-saído de sua apresentação de despedida no Balé da Cidade de Nova York em 2008, Hubbe voltou a Copenhague para sacudir a companhia que o formou e que os críticos dizem ter se tornado enfadonha depois que ele se mudou para os EUA 16 anos antes.
Hubbe afirmou que estava faltando disciplina, que os bailarinos faltavam nas aulas diárias e que uma abundância de professores levou a um declínio na técnica clássica.
"Não acredito que 24 professores diferentes em um ano seja útil para uma compreensão mais profunda da técnica clássica", afirmou Hubbe em entrevista após um ensaio no Lincoln Center de Nova York, onde a turnê se encerra no sábado.
Hubbe impôs aulas diárias o dia inteiro, reforçou o trabalho de ponta com as bailarinas e reduziu a equipe de professores para menos de 10 a fim de criar consistência.
No palco, ele reformulou obras veneradas de meados do século 19 de August Bournonville, o coreógrafo cujo estilo romântico é identificado ao balé dinamarquês.
O clássico "Napoli", de 1842, foi transportado para um ambiente de 1950 que remete aos filmes de Fellini, desagradando os conservadores, mas encantando as plateias ansiosas por novidades.
"Alguns amaram e alguns odiaram. Ninguém ficou no meio. Achei isso bom", afirmou Hubbe, que aos 20 anos dançou a mesma obra durante a turnê da companhia pelos EUA em 1988.
O repertório para a turnê norte-americana, que começou em 24 de maio na Califórnia, inclui peças modernas de Jorma Elo e Flemming Flindt.
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