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Pescadores da Islândia matam primeiras baleias após caça ser autorizada novamente

País liberou a prática no começo de setembro, sob críticas de ambientalistas

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Reykjavik (Islândia) | AFP

Baleeiros da Islândia mataram as duas primeiras baleias da temporada, noticiou a imprensa local nesta quinta-feira (7), apenas uma semana depois de o governo islandês autorizar novamente esta prática polêmica.

Dois barcos da empresa Hvalur, a última que ainda caça baleias na ilha, arpoaram um cetáceo cada um e sua volta ao porto está prevista para esta sexta-feira (8).

A Islândia é, juntamente com o Japão e a Noruega, um dos únicos países do mundo onde a caça de baleias é permitida.

Corpos de duas baleias em uma rampa de porto na Islândia - Halldor Kolbeins - 19.jun.2009/AFP

O governo finlandês tinha suspendido a prática em junho, durante dois meses, mas no fim de agosto voltou a autorizá-la a partir de 1º de setembro, uma decisão muito criticada pelos grupos de defesa dos direitos dos animais.

O Executivo islandês tinha decidido suspender a caça após a publicação de um relatório solicitado pelas mesmas autoridades, que concluiu que a atividade não estava em conformidade com a lei nacional de bem-estar animal.

O documento, elaborado por veterinários, considerou que a morte dos cetáceos é lenta demais. Em vídeos divulgados recentemente, é possível ver a agonia de uma baleia caçada no ano passado, que durou cinco horas.

Baleia é aberta por pescadores em Hvalfjsrour, na Islândia - Halldor Kolbeins - 19.jun.2019/AFP

Para justificar a nova autorização, o Ministério da Agricultura e Pesca considerou, em nota, que existe base para "mudar os métodos de caça, que propicie menos irregularidades e, portanto, uma melhora do ponto de vista do bem-estar animal".

As cotas anuais permitem a caça de 209 baleias-comuns e 217 baleias-de-minke, mas, nos últimos anos, as capturas foram muito inferiores, devido à demanda menor por carne de baleia.

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