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União Europeia buscará eliminação gradual de combustíveis fósseis na COP28, aponta documento

Texto, ainda em negociação, propõe fim de petróleo e gás 'bem antes de 2050'

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Kate Abnett
Bruxelas | Reuters

Os países da União Europeia estão se preparando para pressionar por um acordo global sobre a eliminação gradual dos combustíveis fósseis na cúpula climática COP28 das Nações Unidas, que começa em novembro, segundo um documento preliminar da posição de negociação do bloco europeu.

Diplomatas dos 27 Estados-membros do bloco estão elaborando sua posição para a cúpula em Dubai, onde cerca de 200 países tentarão fortalecer os esforços para controlar as mudanças climáticas.

"A mudança em direção a uma economia neutra para o clima exigirá a eliminação global dos (incessantes) combustíveis fósseis e um pico em seu consumo já no curto prazo", disse um esboço da posição de negociação da União Europeia.

Poço de extração de petróleo no deserto em Dubai, nos Emirados Árabes - Giuseppe Cacace - 30.ago.2022/AFP

Os países nunca concordaram antes nas negociações climáticas da ONU em parar gradualmente de queimar todos os combustíveis fósseis emissores de CO2, apesar de essa ser a principal causa da mudança climática.

"Incessante" refere-se aos combustíveis fósseis queimados sem o uso de tecnologias para capturar as emissões de CO2 resultantes. A palavra estava entre parênteses no texto preliminar, indicando que os países ainda não concordaram em incluí-la ou não.

Os diplomatas da União Europeia esperam que um acordo possa ser fechado na COP28, mas preveem encontrar resistência das economias que dependem da renda obtida com a venda de petróleo e gás.

O documento, que ainda está sendo negociado e pode sofrer alterações antes de ser finalizado em outubro, afirma que o setor de energia deve ser amplamente livre de combustíveis fósseis "bem antes de 2050" porque já existem fontes de energia econômicas e livres de CO2.

Uma proposta para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis emissores de CO2 recebeu o apoio de mais de 80 países na cúpula climática da ONU do ano passado, a COP27, mas a Arábia Saudita e outras nações ricas em petróleo e gás se opuseram.

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