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Rússia trabalhará sozinha em missão a Marte após Europa cancelar parceria

Agência Espacial Europeia suspendeu um projeto conjunto após a invasão da Ucrânia por tropas russas

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Reuters

A Rússia começará a trabalhar em sua própria missão a Marte, uma vez que a Agência Espacial Europeia (ESA) suspendeu um projeto conjunto após a invasão da Ucrânia por tropas russas, disse uma autoridade de alto escalão nesta sexta-feira, segundo a agência de notícias Interfax.

A ESA anunciou na quinta-feira (17) que seria impossível continuar cooperando com a Rússia na missão ExoMars. Um foguete russo transportaria um veículo de exploração espacial de fabricação europeia para Marte neste ano.

Astronauta britânico Tim Peake posa com um protótipo do rover Rosalind Franklin ExoMars, feito em parceria com a Rússia para ser enviado a Marte; acordo foi suspenso pela agência europeia devido à Guerra da Ucrânia - Ben Stansall - 7.fev.19/AFP

"Em um futuro muito próximo, começaremos a trabalhar na implementação de uma missão a Marte", disse Dmitry Rogozin, chefe da Roskosmos, a agência espacial da Rússia.

De acordo com a Interfax, ele afirmou que não achava que um veículo de exploração espacial seria necessário, uma vez que o módulo de pouso existente na Rússia, projetado para transportar o veículo, seria capaz de realizar o trabalho científico necessário.

Rogozin disse que há "grandes dúvidas" sobre o que a ESA poderia fazer sem a Rússia, que já tem um foguete, um local de lançamento e o módulo de pouso. A ESA precisaria de pelo menos seis anos para desenvolver seu próprio módulo, segundo ele.

Em resposta às sanções impostas pelo Ocidente à Russia, a Roskosmos suspendeu a cooperação com a Europa em lançamentos espaciais e anunciou que deixará de fornecer motores de foguete para os Estados Unidos.

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