Veja a comparação entre imagens dos telescópios Hubble e James Webb
Maior capacidade de definição do James Webb já mostra estruturas que astrônomos ainda não conseguem explicar
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Com a divulgação das primeiras imagens do telescópio espacial James Webb, veio a possibilidade de uma comparação interessante. Como eram as imagens, dos mesmos locais, capturas pelo telescópio Hubble?
O próprio perfil do Webb no Twitter levantou essa comparação. "Compartilhamos a primeira imagem do Webb: o aglomerado de galáxias SMAC 0723. Veja o mesmo local, visto pelo Hubble, em 2017. Webb foi capaz de capturar a imagem e menos de um dia, enquanto isso, imagens de campo profundo similares da Hubble podem levar múltiplas semanas", diz a postagem.
Veja as comparações.
SMAC 0723
Batizada de Primeiro Campo Profundo do Webb, a imagem acima é um retrato do aglomerado de galáxias SMAC 0723. A potente gravidade desse conjunto de galáxias a cerca de 5 bilhões de anos-luz de distância gera um efeito de lente que amplifica a imagem de astros ainda mais distantes —pelo menos um deles, destacado pela agência na apresentação, é visto na imagem como era 13,1 bilhões de anos atrás.
Um dos objetivos centrais do Webb é justamente enxergar além do que o Hubble foi capaz, eventualmente detectando as primeiras galáxias a se formarem no Universo. O Big Bang aconteceu há 13,8 bilhões de anos, e o novo telescópio espacial espera ver objetos como eles eram até 13,5 bilhões de anos atrás.
Nebulosa Carina
As imagens a seguir, ambas incríveis, são da nebulosa Carina, uma das maiores e mais brilhantes do céu, localizada a cerca de 7.600 anos-luz da Terra. Trata-se de um grande berçário estelar, lar de muitas estrelas de alta massa, bem maiores que o Sol. O nível de definição na imagem do Webb que relevou estruturas que os astrônomos nem sabem ainda explicar o que são exatamente.
Quinteto de Stephan
O Quinteto de Stephan é um grupo de galáxias que fica a cerca de 290 milhões de anos-luz daqui, na constelação do Pégaso. Foi o primeiro grupo compacto de galáxias descoberto, em 1877, pelo astrônomo francês Édouard Stephan. Nele, 4 de 5 galáxias estão travadas em uma dança cósmica de encontros próximos frequentes. A quinta apenas parece estar próxima, mas na verdade está bem mais perto de nós. Na imagem do Webb, é possível ver estrelas individuais na galáxia mais próxima, bem como um sem número de galáxias de fundo.
Nebulosa do Anel do Sul
A nebulosa do Anel do Sul (NGC 3132) é o resultado da morte de uma estrela binária dentro da nossa Via Láctea, a cerca de 2.500 anos-luz daqui. No interior da nebulosa, há gás ionizado sendo soprado pelas estrelas quentes no interior. É possível ver também cascas de gás e poeira externas, criadas pela expulsão das camadas exteriores dos astros centrais, gerando os contornos da nebulosa.
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