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Caverna de sepultamento de suposta babá de Jesus tem sinais de peregrinações seculares

Na caverna, com idade estimada de 2.000 anos, e reparada para acesso público, foi desenterrado um pátio cujas lajes e pisos são consistentes com túmulo familiar para judeus proeminentes

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Dedi Hayoun Rinat Harash
Israel | Reuters

Escavações em uma caverna considerada o local de sepultamento de Salomé, que segundo escrituras não canônicas foi a babá do recém-nascido Jesus, encontraram mais sinais de que aquela era uma importante tumba judaica e um local de peregrinação cristã, disseram arqueólogos.

O Livro de Tiago, que está entre os primeiros escritos cristãos chamados de Apócrifos, que não estão incluídos na Bíblia, descreve que Salomé teria duvidado do relato do nascimento virginal de Jesus Cristo. Ferida em um dos braços, ela embala o bebê, e o proclama "um grande rei... nascido em Israel", e então é curada.

O trabalho para preparar a caverna de 2.000 anos para acesso público desenterrou um pátio de 350 metros quadrados cujas lajes de pedra e pisos de mosaico são consistentes com um túmulo familiar para judeus proeminentes, afirmou a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA).

Inscrições deixadas por peregrinos na caverna tida como de sepultamento de Salomé - Ammar Awad - 20.dez.2022/Reuters

Também foram encontradas inscrições —algumas em árabe— e lâmpadas de óleo decoradas, consistentes com a hipótese de que o local teria servido a peregrinos cristãos, inclusive até o século 9, após a conquista muçulmana da região, disse o IAA.

O local, cerca de 35 km a sudoeste de Belém, é conhecido há gerações como a Caverna de Salomé.

Escavações anteriores localizaram relíquias judaicas "mas a surpresa foi a adaptação da caverna em uma capela cristã", disse o IAA. "A julgar pelas cruzes e dezenas de inscrições gravadas nas paredes das cavernas nos períodos bizantino e islâmico primitivo, a capela foi dedicada à sagrada Salomé."

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