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Brasil se torna Estado-membro Associado do Cern

É o primeiro país das Américas a ter tal status como parte do centro europeu de física de partículas

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São Paulo

O Brasil se tornou Estado-Membro Associado do Cern (centro europeu de física de partículas), na Europa. É o primeiro país das Américas a se unir ao projeto.

A adesão foi anunciada pelo próprio Cern, nesta sexta-feira (22), e a concretização do status de Estado-Membro Associado ocorreu no dia 13 deste mês, de acordo com o centro.

Com o novo status, o país poderá indicar representantes para as reuniões do conselho do centro e do comitê financeiro. Além disso, brasileiros passam a poder se candidatar a cargos e programas no Cern. Por fim, abre-se também a possibilidade de a indústria nacional concorrer a contratos do centro.

Grande Colisor de Hádrons (LHC) no Cern - Pierre Albouy/Reuters

Apesar da novidade, a cooperação entre Brasil e Cern já vem de longa data. Como o próprio centro indica, o início da parceria remonta a 1990, com a assinatura de um Acordo de Cooperação Internacional que permitiu o envolvimento de cientistas brasileiros no experimento Delphi.

Segundo o Cern, atualmente institutos brasileiros estão presentes em todos os principais experimentos do LHC (Grande Colisor de Hádrons) e há cerca de 200 cientistas, engenheiros e estudantes do Brasil trabalhando nos experimentos.

O centro cita também o Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) como um parceiro de cooperação, desde 2020, em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de aceleração de partículas e suas aplicações.

"A adesão brasileira à CERN representa marco significativo no fortalecimento da cooperação científica internacional e no desenvolvimento da ciência e de tecnologias de ponta no país", diz, em nota, o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações).

O ministério aponta que, a partir do acordo, "cientistas brasileiros passam a ter acesso prioritário às instalações da CERN, bem como a posições de trabalho, cursos e estágios científicos oferecidos".

O MCTI também diz que o status alcançado aprofunda a cooperação com o Sirius, acelerador de partículas nacional.

Segundo a Pasta, por causa da nova posição, o Brasil precisará desembolsar 10 milhões de francos suíços (cerca de R$ 58 milhões) por ano.

Vale mencionar que o acordo firmado para adesão brasileira foi aprovado no Congresso Nacional em 29 de novembro. O decreto promulgando o acordo data de 12 de março deste ano, com publicação no Diário Oficial da União.

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