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Descrição de chapéu astronomia

James Webb capta imagens impactantes da nebulosa Cabeça de Cavalo

Trabalho revela pela 1ª vez estruturas em pequena escala na borda da gigantesca nuvem de gás e poeira

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Washington | AFP

O telescópio James Webb, da Nasa, capturou as imagens infravermelhas mais detalhadas até agora da nebulosa Cabeça de Cavalo, um dos objetos mais majestosos e reconhecíveis do céu noturno.

As imagens, divulgadas nesta segunda (29), mostram a parte superior da "crina do cavalo", revelando pela primeira vez as estruturas em pequena escala na borda da gigantesca nuvem de gás e poeira.

Localizada a cerca de 1.300 anos-luz na constelação de Orion, a icônica silhueta da cabeça de um cavalo surge do que parecem ser ondas agitadas de espuma interestelar.

Imagem da nebulosa Cabeça de Cavalo captada pelo telescópio James Webb - ESA/Nasa/CSA/STScI/AFP

Webb, o observatório espacial mais poderoso já construído, é capaz de detectar luz infravermelha em resoluções sem precedentes, revelando objetos que não podem ser vistos em telescópios ópticos.

À medida que a luz ultravioleta evapora a nuvem de poeira estelar, partículas são arremessadas para longe pelo fluxo de gás quente, um processo que agora o telescópio Webb mostrou em ação.

As observações também forneceram aos astrônomos novos dados sobre como a poeira bloqueia ou emite luz, e uma melhor ideia da forma multidimensional dessa nebulosa.

Imagem da nebulosa Cabeça de Cavalo captada pelo telescópio James Webb; a nuvem na cor azul é formada por moléculas de hidrogênio - ESA/Nasa/CSA/STScI/AFP

O trabalho é resultado de estudo liderado por Karl Misselt da Universidade do Arizona e publicado nesta segunda-feira (29) na revista Astronomy & Astrophysics.

A nebulosa Cabeça de Cavalo tem fascinado os amantes do espaço desde sua descoberta em 1888 pela astrônoma escocesa Williamina Fleming.

Embora pareça escura à luz óptica, a nebulosa ganha vida quando observada por meio de comprimentos de onda infravermelhos.

Os especialistas estimam que a nebulosa Cabeça de Cavalo desaparecerá em cinco milhões de anos.

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