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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Lula baixou a bola da voracidade petista na disputa pela presidência da Câmara

Presidente não repetiu o erro de Dilma Rousseff em 2014

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Até agora, Lula conduziu com habilidade o comportamento do governo na disputa pela presidência da Câmara, coisa que acontecerá no início do ano que vem.

Não repetiu o erro de Dilma Rousseff em 2014. O PT resolveu peitar Eduardo Cunha, perdeu e cavou o impedimento da presidente.

Estimulando o que diz ser um nome de consenso, tirou o PT da vitrine e mandou a bola para o centrão.

Manobra banal, a menos que o deputado Hugo Motta fosse há tempo um coringa guardado no banco de reservas. Nesse caso, teria sido coisa de mestre.

De qualquer maneira, Lula baixou a bola da voracidade petista. No início do mandato, essa voracidade assustava aliados. Agora, são os aliados que se comem.

O presidente Lula (PT) cumprimenta o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília - Folhapress

Os crachás do PT

Aos 44 anos, o PT tomou gosto pela concessão de condecorações e medalhas. É coisa da idade.

A caça aos crachás vigorou no Império, caiu em desuso com a República e reviveu nas ditaduras.

A baixo custo, afaga egos.

O filósofo francês Raymond Aron (1905-1983) resolveu essa questão, tratando das condecorações: "Jamais as peça, jamais as recuse e jamais as use".

Essa frase é atribuída a Winston Churchill, que tinha 32 patacas.

Cantanhêde disse tudo

Eliane Cantanhêde disse tudo há duas semanas: "Dois fantasmas da era do PT pairam sobre o 3º mandato: fundos de pensão e agências reguladoras".

Em agosto, os fundos queriam mais liberdade para orientar seus investimentos.

O aviso perdeu-se. Agora os fundos de pensão das estatais querem que o Conselho Monetário Nacional alivie as punições dos gestores que arruinaram os patrimônios que administravam durante o primeiro consulado petista.

Era o tempo em que o fundo da Caixa Econômica investia num tamborete paulista e seu gestor defendia a operação com a naturalidade de um banqueiro inglês.

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