Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).
A droga que trata Covid-19 não substitui a vacina
Primeiro remédio para tratar o novo coronavírus foi desenvolvido pelo laboratório Pfizer e deve ser indicado nos primeiros sintomas da virose
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As boas novas para o Natal deste ano indicam o início do uso de medicamentos para o efetivo tratamento da Covid-19.
Brevemente teremos comprimidos de Paxlovid, cujo emprego nos Estados Unidos foi autorizado pelo FDA (Food and Drug Administration) na quarta-feira (22). O FDA tem atuação equivalente à Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).
Este primeiro e verdadeiro remédio para tratar o novo coronavírus foi desenvolvido pelo laboratório Pfizer.
Tem indicação para pessoas vulneráveis pela idade ou doenças e o tratamento deve ser iniciado quando surgem os primeiros sintomas da virose.
Os resultados do tratamento de 2.246 pacientes foram apresentados e aprovados pelo FDA, mas ainda não foram publicados em revistas médicas da área da infectologia.
O tratamento, segundo comunicado do laboratório, consta de 30 comprimidos tomados via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. São 2 comprimidos de Paxlovid e 1 comprimido de Ritonavir.
A nova droga atua bloqueando as enzimas que o vírus emprega para replicar seu material genético e o Ritonavir tem por função impedir a ação do organismo para desativar o Paxlovid. Ela pode apresentar efeitos colaterais, como alteração do paladar, diarreia, hipertensão e dores musculares.
O Paxlovid, segundo o FDA, não está autorizado para uso na prevenção da infecção pela Covid-19 e não substitui a vacinação ou as doses de reforço das vacinas.
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