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Projeto quer preservar Bacia do Miringuava, no PR

Viva Água vai investir em agricultura sustentável e turismo rural para conservar o rio

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Melhorar a qualidade da água em 30% em 5 anos é o objetivo do movimento Viva Água, que está sendo lançado no Paraná. O primeiro alvo são os cerca de 25 km que separam a nascente da área de captação do rio Miringuava, que abastece parte de Curitiba e de sua região metropolitana  

A primeira fase do programa, que foi idealizado pela Fundação Grupo Boticário, é fazer, ainda em 2019, um diagnóstico analisando tipo de ocupação, de uso e estado de conservação das 1.200 propriedades que margeiam esse trecho do rio.

A bacia hidrográfica do Rio Miringuava abastece cerca de 230 mil pessoas, indústrias e produtores agrícolas e é a principal fonte de água de São José dos Pinhais, onde está localizada a primeira fábrica do Boticário.

A Fundação espera engajar os agricultores das terras da região, que são majoritariamente usadas para cultivo de hortaliças, encontrar parceiros entre as empresas que atuam na área e pretende criar um fundo, para custear iniciativas de restauração, conservação e turismo rural. O projeto tem a parceria do Instituto Renault.  

Rio Miringuava, no Paraná - Divulgação/Fundação Grupo Boticário

Em 2018 houve racionamento de água do Miringuava, durante o período de estiagem. No último mês de maio deste ano, com chuva intensa, o solo foi encharcado e aumentou a quantidade de sedimentos , provocando o açoreamento do rio, o que limita a disponibilidade de água e sobrecarrega o sistema de tratamento.

Para garantir o fornecimento de água está sendo construído um reservatório, mas, sem preservar a cobertura verde natural na região, a disponibilidade hídrica e a qualidade da água ficam em perigo. 

O Viva Água deve cobrir 650 hectares de restauração, o que equivale a uma floresta de 1 milhão de árvores. Em 1.500 hectares devem ser pagos serviços ambientais aos agricultores que mantenham áreas de reserva, manejo adequado e que incluam práticas de agricultura sustentável, com controle de agrotóxicos, que possam combater a poluição das águas.

Os projetos para melhoria da infraestrutura natural e negócios com impacto social e ambiental positivo de restauração, conservação e turismo rural devem ser captados por um edital.

A metodologia de avaliação de serviço ambiental foi criada pelo grupo e já aplicada em projetos na região de Guarapiranga, em São Paulo.

 “A meta é melhorar q qualidade do rio 30% em 5 anos”, diz a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.

A previsão de investimento é de R$ 1,5 milhão para os primeiros 18 meses do projeto e que R$ 6 milhões sejam usados nos próximos 5 anos para as estratégias de conservação e restauração.
 

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