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Diretor diz que teve peça cancelada no Sesc por apoiar Bolsonaro

Sesc diz que cancelamento não é definitivo e que não há nada contra o posicionamento político-partidário

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O diretor de teatro Roberto Alvim postou em uma rede social um texto em que relaciona seu apoio a Bolsonaro ao cancelamento, pelo Sesc, da estreia de “Aurora”, peça que dirigia e que entraria em cartaz em julho na unidade da Vila Mariana.

O diretor Roberto Alvim - Bruno Polett/Folhapress

OBRIGADA 

“Agradeço à instituição por mostrar com toda clareza o modo como opera e o que pensa acerca de liberdade de pensamento, arte e democracia”, escreveu Alvim. 

DISCURSO 

O diretor disse à coluna que, há dois meses, um funcionário do Sesc escreveu um texto na rede “me defenestrando e dizendo que espalho discurso de ódio”. Tudo “graças ao meu apoio ao Bolsonaro e ao [escritor] Olavo de Carvalho”.

SECO 

O diretor afirma que telefonou seguidas vezes para o funcionário, do setor que faz a programação de teatro do Sesc, em vão. Na semana passada, ele recebeu um e–mail “seco, dizendo que a peça estava sendo cancelada”. Nenhuma nova data de estreia foi marcada.

PROVA 

“Eu posso afirmar que se trata de uma censura por questão política? Não posso, não tenho prova”, diz, para em seguida emendar: “O Danilo Miranda [diretor do Sesc] posicionou o Sesc contra o governo Bolsonaro. Talvez não seja conveniente ter alguém como eu lá dentro”.

NADA A VER 

O superintendente de comunicação do Sesc, Ivan Giannini, afirma que “em nenhum momento” a peça foi cancelada. “O comunicado enviado a Alvim foi no sentido de modificar eventualmente uma agenda”. Haveria possibilidade de nova data para a estreia.

EM CARTAZ 

“Foi cancelado no período que estava proposto, mas não de forma definitiva”, segue Giannini. Ele lembra que uma outra peça de Roberto Alvim ficou em cartaz no Sesc entre março e abril. “Não há nada contra ele ou contra qualquer posicionamento político-partidário dele”, diz.

Leia a coluna completa aqui.

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